De 14 a 16 de junho, o Parque Urbano de Geão volta a receber o Palheta Bendita, numa coorganização da Associação Cultural Tirsense e da Câmara Municipal de Santo Tirso. Nesta sua 18ª edição, o festival, além de sustentar, uma vez mais, a sua posição de referência no circuito das mostras de construtores de instrumentos musicais, continua também a promover e a divulgar música folk de todo o mundo, enquanto património imaterial contemporâneo a preservar, através de concertos, palestras e oficinas. A entrada é gratuita.
A programação arranca no dia 14, com o grupo liderado pelo percussionista Quiné Teles, os “DoBáu”, que juntam em palco instrumentos tradicionais portugueses, uma loopstation e poemas e lengalengas de autores nacionais desconhecidos. Segue-se Amine Ayadi, um famoso gaiteiro oriundo da Tunísia, que vai partilhar connosco as características musicais da gaita-de-foles e os sons provenientes do Magrebe. A noite encerra com Mascarimiri, banda italiana, referência da electro world music, que funde a electrónica com a música pizzica e a cultura cigana do seu fundador e mentor, Claudio “Cavallo” Giagnotti.
Já a 15 de Junho, inauguramos o palco com Juraj DuFek que, diretamente da Eslováquia, nos traz para a famosa feira de construtores de instrumentos a sua maestria na gaita-de-foles tradicional do seu país. Seguimos com as memórias do português contemporâneo, ao som de Retimbrar, encontrando as melodias e os ritmos dos antigos; e com Fanfara Station, grupo que reúne elementos da Tunísia, EUA e Itália, e que pela sua interculturalidade nos leva numa viagem sonora pelas percussões africanas, metais latinos, sopros do médio oriente, música eletrónica e jazz.
No último dia, a 16 de Junho, abraçamos Portugal com o grupo musical Colmeia que promete um repertório único, onde as canções tradicionais que habitam o nosso imaginário ganham uma nova roupagem. A terminar, uma atuação muito aguardada, preparada especialmente para este evento, em que o CRASSH_DuoCircus se associa à CAID (Cooperativa de Apoio à Integração do Deficiente), um projeto recente de Santo Tirso que tem como objetivo a inclusão do deficiente na vida social e cultura.
Desde a sua criação, em 2005, que o festival tem vindo a crescer, sempre com o objetivo de valorizar a diversidade das práticas musicais e dos instrumentos musicais populares de Portugal e do mundo. A entrada é livre! Para aqueles que desejem participar das oficinas de instrumentos, informamos que não é necessária inscrição prévia. As mesmas vão acontecer ao longo da tarde de sábado, dia 15 de Junho, e os participantes terão a oportunidade de experimentar a gaita-de-foles, a sanfona, a nyckelharpa, percussão e conhecer o processo de construção de cabeçudos. A restante programação diária e respetivos horários serão divulgados brevemente no site oficial do festival.