O executivo municipal de Santo Tirso reuniu-se hoje a aprovou o orçamento para o próximo ano. 50,6 milhões de euros, é o valor global, sendo que este é um orçamento que antecipa a resposta À crise.
“Em função dos dados que são conhecidos à data da elaboração do documento, o orçamento tenta dar resposta ao agravamento da situação económica e social que, tanto quanto é possível antecipar neste momento, se prevê venha a ter lugar no próximo ano”, diz Alberto Costa, presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso.
Para a Câmara Municipal é fundamental manter ou até mesmo reforçar os apoios sociais que foram criados ao longo dos anos: “Alguns apoios tinham um caráter provisório, mas, em função da pandemia provocada pelo novo coronavírus, a opção é estendê-los e torná-los mais abrangentes“, acrescenta Alberto Costa.
Alberto Costa sublinha ainda que, em paralelo, “o orçamento mantém a aposta na trajetória de desenvolvimento e, por isso, continua a dar especial atenção ao tecido empresarial, fonte de riqueza e de criação de novos postos de trabalho, reafirmando a estabilidade fiscal como instrumento de atração de novo investimento e de crescimento das empresas já sediadas no Município”. Assim, pelo sétimo ano consecutivo, as Grandes Opções do Plano e Orçamento preveem um pacote de incentivos fiscais que já se traduziram em mais de 12 milhões de euros de receita de que o Município abdicou a favor das famílias e das empresas.
Haverá um aumento de oito por cento nos apoios ao tecido institucional em matéria de despesas correntes, passando para 1,5 milhões de euros, bem como uma melhoria dos prazos médios de pagamento a fornecedores, que se calcula que passem de 56 para 25 dias
Relativamente à matéria infraestrutural, o Plano Plurianual de Investimento reflete um crescimento de mais de 10 por cento, fixando-se nos 17,6 milhões de euros, para incorporar um conjunto de projetos estruturantes para o Município.
Para o presidente da autarquia, este é, portanto, um orçamento responsável e sustentável: “Por prudência, em face da situação excecional que se vive, não contempla recurso a endividamento”. Em 2021, a dívida municipal volta a cair, de 25 milhões de euros para 23,3 milhões, atingindo o valor mais baixo de sempre no ciclo autárquico 2017-2021.
Para Alberto Costa o orçamento para 2021 consegue, portanto, “ser genuinamente fiel à matriz solidária que marcou anteriores documentos previsionais apresentados pelo atual executivo municipal, continuando a honrar os compromissos assumidos para com a população de Santo Tirso”. “Comprometemo-nos com um novo ciclo de desenvolvimento para o Município e estamos a cumpri-lo”, conclui.