O Parlamento votou esta quarta-feira, na generalidade, a proposta de Orçamento do Estado para 2022 elaborada pelo Partido Socialista (PS).
Apenas o PS e as deputadas não inscritas Joacine Katar Moreira e Cristina Rodrigues votaram favoravelmente ao orçamento.
O PAN e as deputadas não inscritas, Joacine Katar Moreira e Cristina Rodrigues, abstiveram-se.
Os restantes partidos, PSD, PCP, Bloco de Esquerda, CHEGA, PEV, CDS-PP e Iniciativa Liberal chumbaram o orçamento.
O que se segue agora?
- O presidente da República tinha já dito no dia 13 que sem a aprovação deste Orçamento do Estado, dissolveria a Assembleia da República, precipitando, assim, eleições antecipadas.
- O primeiro-ministro, por seu lado, disse que, mesmo com o chumbo, o governo não se demitiria.
- Assim, se Marcelo Rebelo de Sousa concretizar a dissolução do parlamento, António Costa deverá manter-se à frente de um governo, até às eleições — que provavelmente já só devem acontecer no início do próximo ano.
- É a primeira vez que um Orçamento do Estado cai e arrasta o parlamento consigo.
- As eleições devem ser antecipadas em cerca de dois anos, face ao final previsto da atual legislatura, a segunda com o PS de António Costa à frente do governo.