Carlos do Carmo um dos fadista mais conhecidos de Portugal, morreu hoje aos 81 anos vitima de um aneurisma. O fadista deu entrada ontem no hospital de Santa Maria, em Lisboa, com um aneurisma na aorta vindo a falecer hoje de manhã.
Nascido em Lisboa, em 21 de dezembro de 1939, Carlos do Carmo despediu-se dos palcos em 2019 após mais de meio século de carreira.
Carlos do Carmo foi reconhecido, em 2014, com um Grammy Latino de carreira e com o Prémio Personalidade do Ano – Martha de la Cal, da Associação Imprensa Estrangeira em Portugal.
Um ano depois receberia a “Grande Médaille de Vermeil” da cidade de Paris, “a mais alta distinção” da capital francesa, e em 2016 foi-lhe atribuído o título de Grande-Oficial da Ordem do Mérito, da Presidência da República.
Aos 78 anos, em 2018, estreou-se a atuar em Nova Iorque, onde a NPR (rádio pública norte-americana) o descreveu como um “Sinatra do fado”. E ele, que nunca escondeu a profunda admiração pelo músico norte-americano, disse à estação de rádio que “O Sinatra foi o melhor fadista” que tinha ouvido.
No ano em que acabaria por anunciar o fim da carreira, foi-lhe atribuído o Prémio Vasco Graça Moura — Cidadania Cultural 2020.
O fado português ficou mais pobre a partir de hoje, o governo já decretou um dia de luto nacional para segunda-feira dia 4 de janeiro de 2021.
Terça-feira também será prestada uma homenagem ao fadista no espetáculo de abertura da Presidência Portuguesa da União Europeia.