O candidato à Junta de Freguesia de Vila Nova do Campo do Partido Socialista e atual presidente fez ontem a sua apresentação oficial. No final prestou declarações aos jornalistas.
Motivos para votar em Marco Cunha: “Em primeiro de tudo e como eu disse na minha intervenção, quando me submeto a votação mais do que tudo é uma avaliação, eu conheço as pessoas e ela tem sido positiva. Em 2017 nós conseguimos subir a votação nas três freguesias agora agregadas, subimos a votação e portanto é isso que eu me sujeito neste momento. Depois se as pessoas porque é que tem que votar em mim, é fazer a avaliação, se foi positiva querem continuar e votam nas nossas listas, se não foi positiva castigam-nos e não votam. Tão simples quanto isso. De uma coisa podem ter a certeza, o Marco Cunha é o mesmo desde o dia a seguir às eleições até ao dia da apresentação da candidatura e na campanha na porta a porta, aliás hoje eu dizia aos meus colegas que andam a primeira vez que esta é a minha praia, é o porta a porta e alguns ficavam admirados da forma como as pessoas me abordavam e como abordava as pessoas. Eu disse na minha intervenção que ia bater à porta a porta, ouvir reclamações, sugestões, também espero ouvir elogios que é verdade, e eu já fui um exemplo disso, só que as pessoas que me conhecem sabem que não por é a altura das eleições que me podem pedir tudo e que eu vou dizer que sim, sou rigorosamente o mesmo. E no porta a porta alguns ficam admirados e dizer que ainda vamos perder votos, não interessa, eu se vir que não consigo fazer, pequenas coisas às vezes, abrir a caixa de Pandora como eu digo porque o povo por exemplo a entrada do carro na garagem de uma pessoa, nós não fazemos, nós autorizamos é que a pessoa ponha duas caixas e um tubo mas nós não fazemos e não é na altura das eleições para agradar que nós vamos fazer. Portanto as pessoas têm que fazer uma avaliação ao longo dos quatro anos, isto agora a campanha vai lembrar as pessoas, sensibiliza-las, mobiliza-las para votar. Não temos que prometer mais, nem fazer mais do que aquilo que fazemos ao longo dos quatro anos e é evidente que sim que espero que as pessoas saibam reconhecer o nosso trabalho, o trabalho de equipa, hoje é uma noite mágica, apesar da pandemia nós não fizemos qualquer tipo de divulgação para este evento, fizemos que ia ser transmitido pelas redes sociais mas viu-se as pessoas que aderiram aqui, não tem nada a ver com a multidão onde há quatro anos mas a pandemia não permitiu mas mais de tudo permitam-me destacar alguém que o convidei, a Estela, convidei só esta semana e para ela vir aqui porque é alguém que começou comigo há 20 anos e que teceu aqui as considerações que achou por bem tecer, claro que abonatórias, isto é quase como um tribunal e ela é testemunha abonatória da minha defesa mas fê-lo é ela melhor que ninguém conhece-me enquanto político ela conhece-me melhor que ninguém porque comecei com ela, e vinte anos depois ela hoje veio aqui expressar um depoimento que acho que poderá ajudar aqueles indecisos a fazer uma avaliação a meu respeito”.
Destaque dos últimos quatro anos: “Eu tenho que ter cuidado naquilo que digo só porque sou mal interpretado e nesta questão da agregação de freguesias é a coisa mais difícil, é precisamente essa. Porque eu sou de São Mamede de Negrelos, e disse bem, sou de São Mamede de Negrelos, ninguém é de Vila Nova do Campo, sou de São Mamede de Negrelos, presido é a uma junta de freguesia que enquanto união das três freguesias se chama Vila Nova do Campo. Evidentemente que eu oiço as pessoas de São Mamede a dizerem que os dois pratos da balança, uns dizem que ele agora foi para São Martinho e não quer saber de São Mamede e depois por outro lado vejo São Martinho a dizer só faço investimentos em São Mamede porque sou de lá e não faço em São Martinho. As pessoas de São Mamede dizem, ele agora não quero saber de nós nem aqui passa tempo, esquecem-se que eu deixei de ter um território de cinco quilómetros quadrados, passei a ter uns 10 quilómetros quadrados e não dá para estar tanto tempo como estava. Essa é a parte mais difícil, aliada a isso ainda pior do que as pessoas se destacarem o investimento ser maior num lado ou noutro é a questão de bairrismo e ninguém é mais bairrista do que eu, e quem me conhece sabe há anos e pelos movimentos associativos e eu até meto isso nas pessoas que devem ser bairristas. Agora uma coisa é ser bairrista e outra coisa é não conseguir perceber que um presidente de junta e sendo de São Mamede tem que gerir um território por igual mas igual não quer dizer não significa fazer o mesmo investimento nas três freguesias por igual, nem sequer fazer o mesmo investimento proporcionalmente à população das três freguesias. O presidente de um executivo de uma agregação como esta tem que estar atento às necessidades da população e eu não estou mesmo preocupado se faço mais investimento em São Martinho ou se faço em São Mamede, não estou. O que estou aqui é a minha responsabilidade é resolver os problemas das pessoas e se eu tínhamos o problema das ruas em terra e estava centrado em São Mamede porque sozinha tinha mais área do que as outras duas juntas, nós estamos a tratar desse problema e do orçamento da junta e com a ajuda da Câmara Municipal nas mesmas verbas que nos deu para acabar com estradas em terra, esse dinheiro está quase todo investido em São Mamede, é verdade. Por outro lado se tínhamos uma requalificação urbana de uma vila e a única que até era vila, agora a agregação é toda ela uma vila mas São Martinho do Campo adquiriu esse estatuto e se tínhamos uma zona central da vila com umas estradas degradadas que estavam, ninguém dizia que isto era uma vila na forma como estavam as estradas. Portanto nós tivemos a necessidade de investir no centro da freguesia e isso foi com um investimento direto da Câmara Municipal. Se temos uma freguesia mais pequenina como Salvador que não tenham de associações, que já tinha felizmente e da boa gestão do meu amigo Manuel Eusébio, do senhor Guimarães anteriormente que não deixou quase estradas em terra nenhuma, tínhamos no primeiro mandato, nós vamos estar a inventar obras só porque estamos nós que estamos a fazer em Salvador? Eu olho para o território como um só, com o bairrismo, sou de São Mamede, tenho elementos do executivo de São Martinho e de Salvador e uma garantia dou às pessoas, todas as propostas são aprovadas em reunião do executivo e muitas delas na Assembleia e eu na Assembleia nem tenho voto, só proponho. No Executivo eu tenho um voto, somos cinco elementos e também devo dizer e já disse muito à população, inclusive já tive pelo menos uma que até me marcou, uma proposta que foi recusada no executivo de minha parte. Eu valho por um e temos elementos e vamos continuar a ter e faço questão, dois elementos de São Martinho, dois elementos de São Mamede e um elemento de Salvador. Aí sim, usamos da proporção. Mas é isso, eu espero que as pessoas entendam, mas o maior problema mesmo não é a questão do investimento e não é para aí que as pessoas estão viradas, é a questão do bairrismo, e a questão dos ciúmes do pessoal de São Mamede que acha que perderam o presidente de junta e que veio para São Martinho, outros ainda aqui em São Martinho que ainda não aceitam muito bem vir um gajo lá de cima do meio do meio do monte de São Mamede governar para aqui em São Martinho. Mas o trabalho está à vista de olhos e portanto espero que as pessoas saibam reconhecer”.
Acesso à estação ferroviária de Lordelo: “O que me deixaria satisfeito era ele dizer que tal e qual como há quatro anos, a obra desta fase da requalificação da avenida arrancou no dia a seguir às eleições e portanto não foi campanha eleitoral por que nunca fizemos antes. Isso deixava-me satisfeito se fosse essa a garantia, a primeira fase vai arrancar o dia a seguir às eleições. Portanto não estou totalmente satisfeito mas também não estava à espera que senhor presidente e candidato à câmara dissesse outra coisa porque nós temos um trabalho em equipa e reunimos, o meu manifesto não vai para a rua porque não quero enganar as pessoas, as pessoas sabem ou começam-se a aperceber até onde é que a Junta Freguesia pode ir como um parco orçamento e portanto eu só posso prometer se tiver o apoio da Câmara Municipal. Aliás também claramente porque é que a gente e eu em especial e disse-o aqui tantas vezes, vou andar na campanha e vou pedir às pessoas o voto e pedir às pessoas, quer na minha equipa da junta de freguesia, quer à Câmara Municipal no Alberto Costa porque só assim tenho garantias de poder fazer um bom trabalho na freguesia. Aliás por exemplo tivemos nos últimos dois anos poderemos fazer uma excelente trabalho na freguesia com a ajuda da Câmara Municipal. Aquela obra vai para além disso e como o senhor candidato Alberto Costa disse aqui tenho o IP metido ao barulho e até porque está ligada a CP, fazer também a ligação à CP, estou convencido que uma coisa as pessoas podem ter como certa, quer eu, quer o atual e futuro presidente da Câmara, não iremos regatear esforços, não iremos, o senhor candidato Alberto Costa disse aqui muitas vezes, que é uma das minhas características, só que ele estava a falar e eu lembrei-me, às vezes até olhava para minha mulher, queria eu que todos os dias, todo dia não sei se eles podem ter a certeza não é só todo dia são muitas noites, são muitas noites até muito tarde e muitas vezes de madrugada e e acordo com os projetos na cabeça, a pensar e como é que havemos de chegar lá. As pessoas podem ter esse compromisso nos próximos quatro anos irei perder novamente muitos dias, muitas noites, a trabalhar para que esse facto seja um sonho porque é mesmo um sonho. Não é uma obra fácil mas não queria sair até porque será o último mandato que eu posso fazer se essas pessoas autorizarem e eu não queria sair daqui sem resolver esse problema”.
Obras: Eu julgo que está para breve mas eu não referi. Nós fizemos um boletim informativo há pouco tempo, junto à freguesia e houve quem criticasse que nós colocamos lá em vinte e oito páginas muitas imagens e algumas associações ficaram melindradas porque não aparecia lá a associação deles. São 28 movimentos associativos. Se eu fosse aqui a falar num movimento associativo porque é que não ia falar nos outros era terrível. Portanto não falei, falei em todos no geral mas a obra do Largo do Campo de Futebol de São Mamede tem o apoio, já teve um subsídio neste mandato de cinco mil euros da Junta de Freguesia, 90 mil euros da Câmara Municipal para a construção dos balneários e julgo que a seguir a Junta de Freguesia e a Câmara Municipal estarão em condições de ajudar a União Desportiva de São Mamede a concretizar a obra. De uma coisa as pessoas têm que podem ter a certeza, não é uma obra da Junta de Freguesia nem é uma obra de Câmara Municipal porque o campo é de São Mamede e ainda bem. Eu na altura até como diretor, presidente da Assembleia Geral que conseguimos arranjar dinheiro e comprar todos aqueles terrenos, São Mamede não tinha património e agora até tem património e portanto estou certo que também no que depender de nós nós ajudaremos o São Mamede a curto prazo ter o campo e o regresso e desta vez não à Choupana como era conhecido aquele campo de futebol mas a um estádio condigno, a um estádio, um complexo desportivo que consiga puxar e esta pandemia que passe rapidamente a juventude novamente à prática desportiva”.
Concorrência em Vila Nova do Campo: “Em primeiro não sei se tenho uma concorrência grande por tamanho, se grande por número porque não os conheço e ainda não vi. Nós já andamos na rua, ainda não vi apresentações de candidaturas, nos órgãos de comunicação social, tenho percebido alguma coisa mas não sei se é grande ou se não é grande. Mas concorrência é bom, eu sou um democrata por excelência, podem dizer aquilo que disserem, eu peço meças a qualquer um que diga e estou a falar em direto para órgãos de comunicação social e sei que tenho noção daquilo que vou dizer, alguns dos meus ex-adversários políticos e já vão 20 anos de vida autárquica em que eu não não fale para eles e que eu não tenho boas relações com eles, tenho com todos. Portanto espero que assim continue a ser e não é por agora ser mais ou ter mais, ou maior já nem sei qual foi a expressão, que eu vou mudar, de minha parte não. Quanto ao cargo ser apetecível, não sei. Uma coisa as pessoas podem ter a noção eu assumo aquilo que sou, aquilo que quero para a minha terra e aquilo que posso dar à minha terra. Os outros que se proponham também a um projeto e a população a escolhe, e que escolham melhor. Mas também podem ter a certeza e fica já um aviso, quer seja agora ou perca as eleições, quer seja no futuro porque não posso candidatar mais, como dizia um político da nossa praça, eu vou continuar por aí e portanto não me vão ver a virar as costas que é a coisa que têm feito nos últimos anos a seguir às eleições e eu vou continuar o mesmo Marco reivindicativo pela minha terra e pela minha gente seja no executivo da Junta de Freguesia, seja na Assembleia de Freguesia ou seja andar para por aí quatro anos.