O Presidente da República comunicou esta situação “ao presidente da Assembleia da República, ao primeiro-ministro e à ministra da Saúde e, encontrando-se a trabalhar em Belém, aí ficou e ficará em isolamento profilático na zona residencial, aguardando o inquérito epidemiológico”.
“Cancelou toda a agenda para os próximos dias, a começar com sessão com os peritos no Infarmed e a audição dos partidos políticos previstas para amanhã [terça-feira]”, acrescenta-se em nota enviada ao Diário de Santo Tirso.
O Presidente da República afirmou no dia 6 de janeiro que estava em vigilância e impedido de se juntar a “aglomerações significativas” durante 14 dias, na sequência do contacto com um elemento da sua Casa Civil infetado com o novo coronavírus.
Embora não tenha de cumprir isolamento profilático porque o contacto com o referido elemento da sua Casa Civil foi considerado de baixo risco, o chefe de Estado disse na altura que a determinação das autoridades de saúde lhe “impõe uma vigilância passiva, o que implica não ir para aglomerações significativas durante 14 dias”.
Marcelo Rebelo de Sousa contactou com o referido elemento da sua Casa Civil para dar indicações sobre determinadas questões internas, à margem das audiências aos partidos” realizadas na segunda-feira da semana passada.