Diário de Santo Tirso

Manuel de Beja Trindade quer ser eleito para a Assembleia de Freguesia

Imagem: Diário de Santo Tirso

O candidato da CDU à Junta de Freguesia de Vila das Aves foi ontem apresentado. No final prestou declarações aos jornalistas.

Amieiro Galego: “Esta parte de vir para aqui fazer esta apresentação neste local, no Amieiro Galego, não é mais do que tornar visível aquilo que a CDU apresentou como propostas na câmara de estabelecer duas novas termas, aliás há algum tempo fizemos aqui uma conferência de imprensa sobre isso onde proponhamos a reabertura das termas, a reabertura não diria, eu diria, a abertura de umas termas de raiz, isto não tem hipóteses de recuperação, isto que está aqui, que vemos aqui não tem hipótese de recuperação, eram umas termas de raiz e até propusemos, que há ali um terreno e um edifício abandonado, propusemos que fosse lá mas isso depois é um critério que quem de direito vai decidir se pode lá ou não ser. Ali está mais aqui à mão, é relativamente perto da captação de águas, porque em 2004 esteve aqui o departamento de hidrologia do estado, vieram aqui analisar a água, isto em 2004 e chegaram à conclusão que a água tinha todas as condições para vir a ser umas boas águas termais. Só que teria que se fazer uma nova captação mais profunda porque esta pelos vistos está muito digamos à flor da pele que está poluída, aliás elas foram fechadas por causa da poluição na altura recorda-me bem, foi em 2000, foram fechadas por causa da água está poluída. Eles disseram que aqui tinha todas as condições, era só fazer novas captações. Então para isso a entidade capaz de poderes para fazer isso que eu acabei de dizer só pode ser município, a câmara porque não estou a ver entregar isto a privados porque isto já era de um privado, passou para público, a Junta de Freguesia comprou estas terras e agora voltava outra vez ao privado, acho esquisito, aliás a água não pode ser interdita à população, a água foi sempre assim, esta água existe desde que eu me lembre, muito antes de eu nascer já havia esta água. Tem que se fazer uma coisa moderna, balneários modernos, nós até propúnhamos também uma piscina da água sulfurosa para complementar as termas mas isso não interessa pois os técnicos devem estudar a melhor forma mas pelo menos sair desta situação em que está aqui a água, como vocês podem ver ali um caudal de água razoável, grande até, duas polegadas, a ir para o rio sem utilidade nenhuma. Quando nós vemos que, Gerês, Caldelas, Vizela, Taipas essas zonas têm todas balneários de água sulfurosa e lá são aproveitadas. Só é que aqui há este marasmo que se vê”.

Objetivo para as próximas eleições: “O nosso objetivo principal é eleger pelo menos um representante da CDU que já o tivemos em tempos na freguesia porque isso seria muito bom para ser o sal daquela assembleia amorfa que está ali, é uma assembleia que funciona amorfa, ninguém sabe de nada, não há visibilidade nenhuma do que lá se passa, pelo menos quando nós tivermos um representante toda a gente sabia o que lá se passava de uma maneira ou de outra. Assim não, fica ali tudo no segredo dos deuses e as pessoas não sabem ou quando sabem já é tarde”.

Projetos para Vila das Aves: “Olha os projetos são estes que já não são poucos, aquilo que eu propus, um parque industrial, acho que é uma coisa prioritária em termos daquilo que a gente vai vendo por aí, fazer por exemplo planos de urbanização que há pior são os suspeitos, em véspera de eleições vêm com planos de urbanização, quando há necessidade de se criar postos de trabalho porque muita gente jovem que não quer casar e não pode constituir família porque não tem empregos seguros. Eu falo por mim também tenho filhos nessa idade e sei que eles estão lá fora porque aqui não têm hipótese. E tudo isso que é mais urgente na minha opinião é tratar desses assuntos que digam respeito à vida social das pessoas porque fazer obras megalómanas, a encher o olho às pessoas, isso já nós estamos fartos de ver, agora tratar das pessoas socialmente que eu ainda não vi nada, só vejo conversa da treta como se costuma dizer”.

Crimes ambientais: “Isso é tão habitual Rio Ave e Vizela que eu até lhe posso contar uma história. Eu fui funcionário e tive a oportunidade de ver oportunidade de ir ver os pontos de poluição do rio Vizela desde Fafe até Guimarães. De facto nós fizemos um apanhado das poluições que eram fábricas têxteis, químicas, tinturaria. Conclusão, apresentamos os resultados aos nossos superiores e pronto está feito e ficou assim, é assim que funciona este país. Nós andamos com o trabalho, ver quem andava a poluir e tentámos tudo, lutámos, apresentamos um mapa com tudo assinalado, quando entregamos, pronto está feito o trabalho”.

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