Diário de Santo Tirso

Junta de Freguesia de Monte Córdova nega existência de amianto na Escola Básica de Santa Luzia

Imagem: Associação de Pais Santa Luzia

A questão da presença de placas de amianto na Escola Básica de Santa Luzia é o tema na ordem do dia em Monte Córdova. A dúvida foi lançada na última Assembleia de Freguesia de Monte Córdova, tal como avançou o Jornal O Cordovense, na altura, e ontem, a coligação Valorizar + (PSD/CDS) enviou um comunicado às redações, mantendo essas mesmas dúvidas, na sequência de um anúncio público dando conta que a escola irá entrar em obras para a “remoção de umas placas de amianto”.

Para os deputados da oposição existem “versões diferentes da Câmara Municipal e da Junta de Freguesia de Monte Córdova”.

A mesma junta de freguesia reagiu, através de um comunicado enviado ao Jornal O Cordovense, negando de forma inequívoca a existência de placas de amianto, na referida escola.

Em junho de 2021, na sequência de uma intervenção de manutenção num dos tetos das salas de aula da Escola de Santa Luzia, a Câmara Municipal de Santo Tirso (CMST) verificou existirem três placas que, estando danificadas, deveriam ser substituídas.

Nessa altura, foi realizada uma reunião na referida escola, com a participação da CMST, Junta de Freguesia de Monte Córdova, Direção da Escola e representantes da Associação de Pais, onde se expôs o receio de que as referidas placas pudessem conter vestígios de amianto na sua composição.

Face a estas preocupações, a CMST encomendou a uma equipa externa especializada a realização de um estudo sobre a eventual presença de amianto e, simultaneamente, acerca da qualidade do ar.

Este trabalho foi levado a cabo pela empresa Controle de Risco – Consultoria Especializada no Controle de Amianto. Três meses depois, em setembro de 2021, foi realizada nova reunião com as entidades acima referidas, para ser dado conhecimento dos resultados dos testes realizados.

O respetivo relatório assegura que o Valor Limite de Exposição (V.L.E.) – correspondente à concentração de fibras respiráveis de amianto – é absolutamente insignificante, pelo que concluiu não existir qualquer risco para a saúde.

No dia 3 de maio de 2022, a Junta de Freguesia tomou conhecimento, via e-mail, da decisão da CMST de substituir a totalidade dos tetos, com o objetivo de instalar material mais eficiente do ponto de vista térmico e acústico, aproveitando, assim, para melhorar a qualidade das instalações da escola.

Uma empreitada que terá início após o final das aulas, conforme a informação enviada pela CMST, através de um e-mail onde, por lapso dos serviços, era referido estar em causa a remoção de placas de amianto, o que foi de imediato retificado.

Estando perfeitamente claro, conforme atrás explicado, que não existem placas de amianto na Escola de Santa Luzia, consideramos que qualquer aproveitamento do referido lapso para lançar o pânico junto da população escolar é uma manobra que visa apenas daí tirar dividendos políticos.

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