Foi ontem no Parque D. Maria II que José Pedro Miranda foi apresentado pela Coligação “Valorizar Mais” (PSD/CDS) como candidato à Assembleia Municipal.
A apresentação marcada por uma forte moldura humana que chegou ao local da apresentação em cortejo desde a sede da coligação até ao Parque D. Maria II, contou com a presença de Alberto Machado, presidente da distrital do Porto do Partido Social Democrata, Gonçalves Afonso, histórico do Partido Social Democrata e mandatário da candidatura da Coligação “Valorizar +”,Carlos Alves, candidato da coligação à Câmara Municipal de Santo Tirso, Quitéria Roriz, Presidente da concelhia do Partido Social Democrata de Santo Tirso, Mário Machado Guimarães, Vice-Presidente da concelhia do CDS/PP de Santo Tirso, Ana Maria Lages, Presidente da Juventude Social Democrata de Santo Tirso, Rodrigo Rossi Basto, Presidente da Juventude Popular de Santo Tirso, entre outros elementos ligados aos partidos da coligação.
A cerimónia de apresentação iniciou-se com a interpretação musical do hino de campanha por Mariana Barreira, de seguida interveio Quitéria Roriz, depois Carlos Alves e por fim José Pedro Miranda. No final dos discursos foi feita a apresentação de todos os elementos que compõem a lista para a Assembleia Municipal.
Quitéria Roriz, no seu discurso, realçou que José Pedro Miranda “aceitou liderar mais uma vez a candidatura à Assembleia Municipal e consigo leva a equipa que nos apresentará hoje e tem pensadas as propostas de que nos vai falar. Mas de uma coisa estou certa, e posso afirmar e garantir, a lista da Coligação Valorizar Mais à Assembleia Municipal é sem qualquer sombra de dúvida, a que melhor serve os interesses da nossa terra! Composta por gente motivada, proveniente de todos os cantos do nosso concelho. Onde um residente na última freguesia do concelho é tão valorizado como um residente na sede do concelho. Uma lista Repleta de vontade de dar aos tirsenses a transparência e o rigor que merecem na gestão do que é de todos”.
A Presidente do PSD de Santo Tirso falou também sobre as assembleias municipais: “Levantamos questões que muito incomodaram o PS e o executivo camarário, bem sabemos. Questões como a posição da Câmara face ao “famoso” Aterro Sanitário de Covelas. Questões como as do grave incidente dos incêndios nos abrigos ilegais para animais na Agrela. A propósito, alguém tem conhecimento do decurso das tão badaladas investigações que o Senhor Presidente de Câmara anunciou que iam ser feitas? Tirando o que veio a público, naquela altura, nomeadamente do afastamento do vereador do pelouro e do Veterinário Municipal, mais não se soube. Nem nos órgãos legitimamente eleitos para o efeito, nem junto da população, dos tirsenses. É de uma enorme falta de respeito para com o povo. Mas as Assembleias Municipais foram também momento para questões sobre o tão anunciado Resgate da Concessão com a INDAQUA. Tudo dúbio, tudo pouco transparente, tudo sem consulta e discussão prévia nos órgãos eleitos pelo povo. Tudo como se não estivéssemos a falar da gestão Pública. E fizemos muitas propostas. Por via dos nossos eleitos, muitas propostas e alternativas chegaram às reuniões da Assembleia Municipal. Por via dos nossos Vereadores, também muito foi feito, analisado, escrutinado e proposto nas reuniões de Câmara. Que incomodo causamos na autarquia quando, legitimamente pedimos algum esclarecimento. E quando se trata de contas públicas, aí a urticária ainda é maior. Desafiamos todos os tirsenses a consultarem a plataforma de contratos públicos “base.gov.pt”. Vejam onde para o nosso dinheiro. Para onde vai e porquê. E venham às Assembleias Municipais esclarecer as vossas dúvidas”.
Carlos Alves, candidato à Câmara Municipal de Santo Tirso centrou o seu discurso especialmente nas preocupações que tem relativamente ao concelho: “Efetivamente as nossas condições de vida têm de melhorar em Santo Tirso. Preocupa-nos muito a perda de serviços no nosso hospital. Temos sido abordados por profissionais de saúde e utentes do hospital de Santo Tirso muito preocupados com a perda de serviços e especialidades, como é o caso das consultas de pediatria, para o Hospital de Vila Nova de Famalicão. Não quero, nem queremos com este assunto fazer demagogia política, fazer uma crítica barata e desprovida de substancia e verdade. Mas temos definitivamente de contrariar a perda de serviços e exigir a quem tem o poder de tomar decisões uma resolução para este problema. Com a fraquíssima rede de transportes públicos para o Hospital de Famalicão, os utentes de Santo Tirso, sem transporte próprio e sem dinheiro para pagar um táxi, ficarão lamentavelmente sem assistência médica. Estamos a falar dos nossos idosos e das nossas crianças. Se pelo menos, a questão relativa à rede de transportes públicos quer em Santo Tirso, quer entre Famalicão e Santo Tirso, estivesse resolvida, poderíamos minimizar, de alguma forma, esta inaceitável situação”.
José Pedro Miranda finalizou a noite com um discurso onde começou por referir a sua missão: “Nesta caminhada não receiem em apresentar ideias, soluções, alternativas, sem nunca nos deixarmos intimidar pelo poder. Apresentem-se de cabeça erguida, sem telhados de vidro e com ideias concretas que sirvam as gentes do nosso concelho. Na assembleia municipal fiscalizamos a atividade da câmara municipal, apresentamos propostas, moções e recomendações, entre outros, é um órgão soberano, sufragado e eleito pelo povo, tal como a câmara municipal e assembleias de freguesia. Contudo faltam-nos meios de difusão para que as pessoas, o nosso povo, consigam vê-las em direto, faltam-nos meios para podermos receber os munícipes em gabinetes próprios e estes exporem os seus assuntos. A assembleia municipal não pode ser um órgão em que somente uma maioria decida e não deixe os outros trabalharem e serem envolvidos nas decisões”.
O candidato à Assembleia Municipal e histórico do PSD elencou em seguida algumas das suas propostas:
– “transmissão online: sob nossa proposta, aprovou-se a moção na assembleia municipal, por unanimidade, da transmissão em direto e em tempo real de todas as sessões da assembleia municipal”:
– “o regimento da assembleia municipal tem que se adaptar aos novos tempos e terá sofrer algumas alterações”;
– “criar gabinetes próprios para os grupos parlamentares trabalharem e receberem os munícipes e em conjunto angariarmos soluções para os seus anseios e desejos”;
– “visitar mais as obras a decorrerem na área do município, ou que com este se cruzem, e /ou outras situações relevantes”;
– “constituição de grupos de trabalho na AM para áreas de intervenção especifica de atuação do município”;
– “a assembleia municipal não pode ser uma coutada, não é de um grupo, mas de todos, por isso proporemos a realização de uma conferencia de lideres dos grupos parlamentares para discussão da ordem de trabalhos e assuntos relevantes para o concelho”.