Diário de Santo Tirso

Ivo Fernandes considera que as pessoas ainda têm medo de dar a cara

Imagem: Diário de Santo Tirso

O candidato à Junta de Freguesia de Vila Nova do Campo pelo CHEGA, Ivo Fernandes, apresentou a sua candidatura num jantar com apoiantes.

Motivo para aceitar o convite: “Antes de mais, as dificuldades que eu percebi que existiam na Freguesia, na altura ponderei e acabei por aceitar e cada vez mais me sinto motivado a levar esta candidatura à frente e esta é esta luta à frente porque, temos feito uma campanha mais mais dita escondida porque nós temos percebido que as pessoas têm receio de falar com as pessoas do nosso partido, com o CHEGA. Não sei porquê, se calhar devido à conjuntura que nos impõe. Já falei aqui com algumas associações e as mesmas mostram, pedem-nos para não transmitirem que estiveram connosco ou que nos transmitiram os problemas deles com medo de poderem ser prejudicados futuramente ou não a nível de subsídios e afins. Agora há muita coisa que temos que mudar, temos que mudar muita coisa que não está bem e que achamos que poderia ser feito de uma forma mais concisa e com mais empenho com mais empenho porque a freguesia neste momento houve toda a gente soube só houve agregação, entendemos que a agregação não foi boa porque há uma freguesia que é maior que as outras duas o que é que acontece? A junta foca tudo o que é de bom a nível de estradas, a nível de limpeza, a nível de cuidado e afins no centro da freguesia e as outras duas acabam por ficar esquecidas. Temos como bandeiras como já o disse no dia 10 na primeira que falei na minha minha candidatura, uma das nossas bandeiras é a desagregação, a desagregação se as freguesias assim o quiserem, iremos propor um referendo, freguesia a freguesia para tentar perceber o que é que acham neste momento depois de terem estado desagregados e agora agregados o que é que o que é que acham que melhorou, que piorou, se vale a pena ou não. Se entenderem que não vale a pena será uma das nossas bandeiras a desagregação, isso é primordial”.

Maiores lacunas de Vila Nova do Campo: “Temos algumas, a situação que já foi falado e quem acompanha minha página sabe aqui a meia dúzia de metros é de conhecimento que há 15 anos pedem uma situação, pedem uma uma rotunda ali para a a VIM. Eu sei que é da responsabilidade da câmara, eu sei que sim mas se o presidente da junta não não interpelar com a câmara é um problema que nunca será resolvido. Algo que já pedem há 15 anos estamos a falar há 15 anos, este presidente da junta está lá há 8, presidente da junta PS, câmara PS. Tive numa assembleia onde diz que tem um grande um grande uma grande ligação com o Presidente da Câmara, conseguem trabalhar não percebo como é que há coisas que não são feitas mas há muita coisa que tem que mudar, há muita coisa que tem que se começar a aplicar. Agora há de vir aí, porque a Europa assim vai exigir a situação de cada vez mais da recolha do lixo, da seletividade do lixo, estamos a falar no meio rural onde podia haver um tipo de recolha e onde podia haver o tipo cuidado e simplesmente não não há. No centro temos tudo, nas zonas mais afastadas não se tem nada e isto tem que mudar.”.

Freguesia com muitas candidaturas: “Eu posso falar da minha dificuldades, foi muito difícil fazer lista aqui. Foi difícil porque? Não que as pessoas não nos apoiem, não que as pessoas não digam que força vão para a frente. Como que nós sabemos o voto é secreto, agora uma pessoa que esteja numa lista as pessoas vão saber quem está. E ainda infelizmente dizemos que estamos numa democracia, eu aqui não vejo democracia nenhuma. As pessoas aqui verdadeiramente têm medo de dar a cara, de dizer nós estamos com aquela gente porque se reveem nos nossos projetos, porque se reveem na nossa na nossa filosofia, estão, vão estar e depois iremos ver que verdadeiramente vão estar mas só que têm muito que ser dar a cara, é uma conjuntura tem que mudar”.

Vandalização do outdoor do CHEGA: “Ao contrário de outros cartazes que a gente tem visto verdadeiramente tem vandalizado e arrancado é por aí adiante puseram uma faixa a dizer fascista. Ok, eu acho que as pessoas se vivemos num país democrático, acho que, e a candidata anda em vários eventos, anda em várias situações, deve-se lhe dizer ela mas deve-se dizer o porquê, porque se calhar a pessoa que lá pôs a a faixa nem sabe o que é um fascista. E isto dizer fascistas, à mínima coisa racistas, xenófobos e afins, isto é a coisa mais fácil do mundo, mas nós temos perceber quem é que está a passar esta mensagem e qual o interesse de quem está a passar esta mensagem. Se calhar quem está a passar esta mensagem e o interesse que tem chama-se medo, medo de perder os lugares que tiveram até hoje, medo de controlar tudo o que controlaram até hoje. Porque é óbvio que se o poder mudar há muita gente que irá perder, como é óbvio. Eu acho que isso passa um bocado por aqui a comunicação social, alguma comunicação social eu acho que está mandatada simplesmente num caminho, agora eu acho que o povo português ainda tem inteligência e a capacidade de ver um bocado mais além e de ver o que é o que verdadeiramente as pessoas são porque o partido seja ele qual for é feito por pessoas como outra instituição qualquer é feita por pessoas e tem pessoas com vários as opiniões, é óbvio que o partido tem uma linha que tentamos seguir e que iremos seguir mas não é fascista, não é não é racista nem coisa que pareça. Agora interessa-me interessa ao poder instituído passar essa mensagem, temos de nos perguntar o porquê”.

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