«Aquilo que está a acontecer em relação aos lares é perfeitamente inqualificável, politicamente é um crime que não tem qualquer explicação», diz o líder do Sindicato Independente dos Médicos (SIM).
«Temos um Ministério da Segurança Social (…) que se recusa a olhar para este problema de uma forma séria e obrigar que cada lar tenha um médico e um enfermeiro».
Jorge Roque da Cunha arrasa também as Brigadas de Intervenção Rápida: «Não sei qual é o objetivo, mas com certeza que são necessários».
«Nunca houve tantos casos para acompanhar e ao mesmo tempo têm de recuperar a atividade assistencial nos centros de saúde».
«O Ministério da Saúde não faz nada, nem sequer dá uma palavra aos profissionais de saúde que corajosamente enfrentam o problema»”, falando sobre a a necessidade de «medidas concretas para resolver a situação de um milhão de utentes sem médico de família».
Para SIM, os médicos estão «totalmente disponíveis para ajudar a resolver o problema», mas adverte: «Não estamos disponíveis é para ser os bodes expiatórios da incapacidade deste Ministério da Saúde, que eu acuso de uma insensibilidade criminosa».