Decorreram ontem as Eleições Legislativas de 2024 que deram a vitória à Aliança Democrática (AD), coligação que inclui o PSD, o CDS e o PPM. No concelho de Santo Tirso o Partido Socialista venceu obtendo 14894 votos e a AD 12698. O CHEGA alcançou uma votação histórica ficando com 6692 votos seguido da Iniciativa Liberal com 2188 votos, Bloco de Esquerda 1967 votos, Livre 1101 votos, ADN 960 votos, CDU 921 votos e PAN 823 votos.
De destacar uma grande perda de votos do Partido Socialista face a 2022, menos 3591 votos e se compararmos com as Eleições Autárquicas de 2021 são menos 6526 votos. A coligação da AD obteve praticamente o mesmo número de votos de 2022 no entanto o CHEGA triplicou a votação. Relativamente à Iniciativa Liberal, ao Bloco de Esquerda, ao Livre e ao PAN regista-se um pequeno crescimento. A CDU no entanto teve uma pequena queda no concelho.
Através de um comunicado enviado às redações, a Iniciativa Liberal de Santo Tirso reagiu aos resultados eleitorais.
Os resultados eleitorais de ontem marcarão as discussões do espaço público nos próximos meses. Foram claramente marcadas por uma derrota do Partido Socialista que perde perto de 40 deputados, uma vitória aquém do esperado da AD e um crescimento muito significativo do partido CHEGA.
À parte disso, o LIVRE conseguiu eleger um grupo parlamentar e a Iniciativa Liberal, não tendo aumentado a sua representação parlamentar aumentou consideravelmente o seu número de eleitores (perto de 50 mil). Numa análise do concelho de Santo Tirso, a Iniciativa Liberal foi a quarta força política mais votada com um crescimento exponencial do número de votos em todas as freguesias do concelho, representado um total de perto de 2200 votos e um crescimento de praticamente 35% face às anteriores legislativas.
Tal confirma que o mito que a Iniciativa Liberal é um partido da Foz do Douro e Lisboa é exatamente isso, um mito e é resultado das propostas liberais que ao longo da última legislatura marcaram a discussão política, desde a introdução de um círculo de compensação nacional, à privatização da TAP, à proposta de utilização dos imóveis devolutos do Estado para habitação e à redução de impostos para pessoas e empresas que o partido pretende.
Tal como o país, Santo Tirso é governado há demasiado tempo pelo partido socialista. O PSD não conseguiu ser uma forma transformadora e ser realmente alternativa numa cidade vê todo o seu potencial adiado e que podia ser muito mais.
Santo Tirso não pode esperar mais, Santo Tirso não pode ver o seu potencial ainda mais adiado. Para mudar o concelho a solução só pode ser uma, dar a nível local força à força transformadora que a nível nacional é a Iniciativa Liberal, permitindo que estas possa transformar o concelho e cumprir o potencial que este tem. Mais transparência, mais habitação, mais inovação, mais mérito, menos burocracia e menos impostos para os Tirsenses.
Se queremos diferente para o concelho, não podemos continuar a votar igual, mas temos também de individualmente promover a transformação