28 de Janeiro, dia de Santo Tirso, o santo que dá o nome ao nosso concelho e ao nosso jornal.
Esta data é habitualmente assinalada pela União de Freguesias de Santo Tirso, em cerimónia pública promovida pela Junta de Freguesia, da qual Jorge Gomes é o atual presidente.
Devido ao estado de emergência e confinamento este ano não há as habituais cerimónias comemorativas.
A tradição afirma que Tirso foi sentenciado a cruéis torturas depois de recusar-se a oferecer sacrifícios aos ídolos e foi condenado a ser serrado ao meio. No entanto, a serra não penetrou porque ficou tão pesada que os algozes não podiam usá-la.
Citando as palavras do profeta Jeremias (Jeremias 2:27), ele ridicularizou aqueles que cultuavam madeira e pedra. As suas pernas e braços foram arrancados e os seus dentes, despedaçados com um martelo. São Lêucio, após reprovar o governador Cumbricius, foi enforcado, teve o seu corpo destroçado e então decapitado. Calínico, um sacerdote pagão, impressionado com a constância do mártir, foi convertido após ver o martírio e também foi decapitado.
As relíquias de Santo Tirso foram levadas para Constantinopla. O seu culto popularizou-se na Península Ibérica, onde era conhecido como Santo Tirso durante a Idade Média e hoje é assim denominado sendo, junto de Santo Tomás de Aquino e Santo Cristo, os três únicos santos da Igreja católica que tem santo antes de consoante, contrariando a regra convencionada de são.