Diário de Santo Tirso

Fase de permanência do Campeonato de Portugal revolta alguns clubes

Imagem: Diário de Santo Tirso

As equipas que fizeram que mais pontos na primeira fase dizem-se prejudicados pelo formato da fase de manutenção que tem início a 20 de março. O argumento principal prende-se com o facto das equipas que mais pontos fizeram recomeçarem agora o campeonato com 0 pontos, sentindo-se por isso prejudicadas comparativa a equipas que poucos pontos alcançaram.

O Loures, Sacavenense e Sintrense lutaram até à última jornada pela subida de divisão, mas foram colocados no mesmo agrupamento e um irá descer para o campeonato distrital: “Isto é um escândalo e não tem a mínima justiça”, disse Miguel Aleixo, presidente do Loures, ao portal online MaisFutebol.

“Para mim ninguém jogava. É uma vergonha. Vou lutar pela permanência com o Macedo de Cavaleiros, que fez seis pontos na primeira fase, quando nós fizemos 33. Acabava-se o campeonato”, diz Carlos Correia, líder do Mirandela, também ao MaisFutebol. “Se os grupos foram ordenados geograficamente, as equipas da Madeira deviam ter ficado mais perto da zona do Porto e não ir jogar a Santa Marta de Penaguião. Fomos a Ferreira de Aves na última jornada e só tivemos despesa, porque o jogo não contava para nada”, refere Álvaro Cerqueira (Gondomar).

Bernardo Gomes de Almeida (Espinho) também acha que o modelo é “injusto” porque há “equipas mais fracas” no “mesmo grupo”, mas que os clubes já sabiam as regras. Rogério Arrais (Ferreira de Aves) concorda com o divisão territorial. “Já basta as deslocações que fizemos”, argumenta. Maná (União 1919) não compreende as queixas dos clubes. “Se fosse para mudar algo, tinha de ser antes de o Campeonato de Portugal começar”, comenta.

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