Hoje, sexta-feira, será muito difícil fazer pedidos pela aplicação Glovo. São dez os estafetas que estão parados em Santo Tirso, reunidos num estabelecimento de restauração em protesto pela falta de condições laborais.
Estes trabalhadores reivindicam a atualização do vencimento por serviço. A Glovo, empresa espanhola a operar em Portugal desde 2017, e em Santo Tirso desde 2020 insere-se no sector da distribuição. Através de uma plataforma digital o cliente pode comprar, receber e enviar qualquer produto dentro da mesma cidade.
No entanto, para os trabalhadores que asseguram este serviço de estafeta, as condições de trabalho são marcadas pela precariedade.
A inexistência de vínculo laboral com a empresa e de seguro para acidentes de trabalho, a instabilidade do trabalho, cujo rendimento depende do número de entregas que realizem, e a baixa remuneração desse serviço, que obriga muitos a fazer horários superiores a dez horas, são apenas algumas das várias dificuldades sentidas pelos trabalhadores estafetas.