Diário de Santo Tirso

Estacionamento abusivo na Rua da Lagoa prejudica moradores

Imagem: Diário de Santo Tirso

Os moradores da Rua da Lagoa em Santo Tirso debatem-se com problemas de estacionamento abusivo diariamente. Após várias queixas às entidades competentes nada mudou e as dificuldades para entrar e sair de casa continuam a ser recorrentes.

A rua apenas tem um sentido de trânsito, localiza-se perto do Hospital de Santo Tirso e não tem estacionamento pago. Os locais onde não se pode parar ou estacionar estão devidamente assinalados, com o respetivo sinal de trânsito e com uma linha amarela desenhada no chão.

A questão é que diariamente essa sinalização é ignorada pelos condutores que teimam em parar e estacionar nos locais onde não o podem fazer. Sendo a rua estreita e existindo casas com acesso a garagens na rua, quando estão carros parrados indevidamente a simples tarefa de entrar e sair em casa torna-se impossível.

“Quase todos os dias ao abrir o meu portão para sair de casa deparo-me com carros estacionados em frente, por mais manobras que faça não tenho ângulo para tirar o carro da garagem” referiu um morador indignado prosseguindo “toco na buzina do carro mas na maior parte das vezes os proprietários dos carros não aparecem, quando aparecem a maioria nem desculpa pede!” concluiu.

Os moradores já apresentaram várias queixas desta situação às entidades competentes e a resposta que recebem é que para além de multar os carros mal estacionados não podem fazer mais nada: “Liga-se para a Polícia Municipal e só há um agente que está nas vacinas, liga-se para a PSP e às vezes ninguém atende”, lamenta.

“Gostávamos que pudessem fazer algo mais por nós, a colocação de mecos na estrada para além da sinalização poderia resolver o nosso problema, será que é difícil fazer isso?” Deixa a questão o morador, “já me aconteceu ter que sair de casa sem poder esperar e vi-me impedido de o fazer, ao contactar as entidades competentes disseram-me que não dispunham de um reboque para poder desimpedir a minha passagem, como ficam protegidos os direitos dos moradores? Esta situação não pode continuar desta forma” desabafou o morador.

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