Diário de Santo Tirso

Entrevista a Rafael Lopes, candidato à Junta de Freguesia de Vila das Aves

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Rafael Lopes, natural e residente em Vila das Aves, tem 50 anos, é casado e pai de três filhos. É candidato à Presidência da Junta de Freguesia como independente nas próximas eleições autárquicas.

Diário de Santo Tirso: Depois de uma longa carreira partidária no PSD. Porquê se candidata à junta como independente?

Rafael Lopes: Candidato-me à junta como independente porque entendo que aqui o mais importante é a freguesia, foi sempre assim que eu pensei, mais importante é a freguesia que o partido. Eu tive uma reunião com a presidente do partido em Santo Tirso e expliquei que era minha intenção ser candidato à Junta de Freguesia, que reunia apoio de algumas pessoas que não eram do PSD mas por uma questão de lealdade eu fiz questão de ter essa reunião com a presidente. Ela concordou que se era essa a minha vontade, questionou me se eu estava disponível a ir com uma sigla do PSD, eu disse que não queria ir como independente e então continuei a reunir com essas pessoas que manifestaram apoio que são várias sensibilidades políticas e a minha opção desde o início é, o importante aqui é somar e não dividir, quanto mais pessoas a gostarem de Vila das Aves que se juntem ao projeto, ótimo.

Diário de Santo Tirso: Conta com o apoio de históricos partidários de Vila das Aves?

Rafael Lopes: Eu gostava de contar com o apoio do máximo de avenses para que o nosso projeto seja um projeto de todos os avenses. É claro que não escondo que gostava de ter o apoio de alguns históricos nomeadamente talvez do histórico dos históricos que é o Carlos Valente, foi uma pessoa que eu lancei para a vida partidária. Eu convidei-o, era a pessoa que eu queria na altura como coordenador do PSD, que eu queria que fosse o candidato à junta em 2001, ele aceitou, tive sempre ao lado do Carlos Valente em tudo o que ele precisou, também gostava muito de contar com ele agora nesta aventura porque quanto mais nos juntarmos ao movimento, quanto mais pessoas se juntarem a este projeto, Vila das Aves só tenho a ganhar com isso.

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Diário de Santo Tirso: Porquê a sigla AVES.?

Rafael Lopes: A sigla Aves. vem em sequência da pergunta anterior, em 2001 quando oconvidei Carlos Valente e depois tive a ajuda de alguns históricos nacionais do PSD porque de facto era mesmo o candidato que nós queríamos, foi a nossa primeira e última opção, depois de dizer que sim eu assumi em Santo Tirso que já tinha o candidato para Vila das Aves. Passado algum tempo o engenheiro Aníbal Magalhães Moreira entrou em contacto comigo que a ver se eu abdicava da candidatura de Carlos Valente e podíamos lançar uma candidatura independente. Era exatamente este o nome que ele me apresentou avenses verdadeiramente empenhados e solidários. Eu gostei tanto do nome que passados 20 anos, faz agora vinte anos, passados 20 anos ainda não me tinha esquecido do nome. Na altura achei por bem porque já tinha assumido em vários locais que o Carlos era candidato do PSD, achei por bem não abdicar dessa candidatura mas a ideia e o nome ficou sempre na forja até haver uma oportunidade de lançar e foi agora passados 20 anos numa candidatura verdadeiramente empenhados e solidários.

Diário de Santo Tirso: Qual o balanço que faz dos últimos quatro anos de gestão na Junta de Freguesia, ou seja, desde que Joaquim Faria é presidente de junta?

Rafael Lopes: O balanço que faço é que por um lado foram quatro anos que tivemos a pandemia e no que diz respeito à pandemia é um balanço positivo porque o Joaquim conseguiu agregar várias pessoas de volta dele nomeadamente eu, para ajudar na resolução desse problema construiu-se o hospital de campanha na escola secundária, ajudou-se o lar a distribuir as refeições ao domicílio, à última da hora também colaborou-se em montar camas para separar os utentes infetados dos não infetados. No que diz respeito ao resto acho que foi uma oportunidade perdida. Porquê? Porque não exigimos na Câmara Municipal projetos que são importantes para a Vila das Aves. Ao não exigir da Câmara Municipal também entendo que foi negativo a própria Junta de Freguesia não lançou projetos, ideias para o futuro, ninguém em Vila das Aves sabe o que é que esta terra vai ser no futuro porque não se apresentaram projetos e isso é muito mau. Nós não sabemos quando é que vamos chegar a algum sítio porque não houve uma meta que se tratasse e acho que isso é fundamental para a nossa terra, exigir mas ao mesmo tempo também ter ideias, ter projetos porque há muitas coisas que se pode fazer em Vila das Aves que não é preciso a Câmara Municipal. Dou-lhe o exemplo dos passeios que é uma lástima.

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Diário de Santo Tirso: Quais seria a sua primeira medida caso seja eleito presidente de junta?

Rafael Lopes: A minha primeira medida, já tenho dito é sem dúvida reparar todos os passeios que estão em mau estado. Primeiro vamos repara-los, logo no primeiro dia útil a seguir à tomada de posse, vamos começar a fazer esse trabalho, depois vamos reunir com o senhor Presidente da Câmara eleito para vermos todos os projetos que temos, a possibilidade de executar, saber o que é que a câmara pensa para Vila das Aves mas sem dúvida a primeira medida que para mim é uma grande obra é reparar todos os passeios que temos em Vila das Aves. Eu quero que as pessoas andem a pé, eu quero que as crianças e os jovens andem de bicicleta mas para isso os passeios têm que estar reparados.

Diário de Santo Tirso: Pensando a longo prazo quais são as suas propostas para Vila das Aves?

Rafael Lopes: A longo prazo e nós temos que apontar uma meta quando é que queremos que a freguesia se dirija que neste momento não existe, não sabemos qual é o destino. Posso-lhe garantir que já temos um acordo para se instalar na escola de quintal número 1, uma escola profissional, uma escola profissional que tenha um acordo com o Ministério da Educação, o Instituto de Emprego e Formação Profissional e com a segurança social, aí podemos ter cursos de vária ordem para haver movimento, para haver na Vila das Aves mais uma escola profissional. Também posso garantir que o parque na Tojela vai ser uma realidade. Já falei com o proprietário da Quinta da Tojela, é uma realidade aquela que ainda vai estar aberta à população. Também é nossa intenção de pedir o resgate da gestão do Centro Cultural. Não faz sentido o Centro Cultural estar implementado no terreno da Junta de Freguesia, ter tantas salas de vago e nós termos associações que não têm sede, termos associações culturais que o sítio delas deve ser no Centro Cultural e lá não estão porque há má vontade, porque as salas existem e estão de vago e então ao exigir a gestão do Centro Cultural vamos permitir que essas associações se deslocalizem para o Centro Cultural. Vamos apostar mas é uma aposta forte no ambiente, no ambiente na formação é possível dar formação ambiental há várias parcerias que nós podemos ter com institutos com organismos que estão disponíveis para isso. Aquele projeto que esta Junta de Freguesia e a anterior meteram na gaveta que era um corredor verde desde a Rua João Bento Padilha até à Quinta dos Pinheiros finalmente vai ficar para fora. Mas como ainda vamos ser mais arrojados vamos apresentar o corredor verde desde a Rua João Bento Padilha até ao Amieiro Galego. Não quer dizer que vá ser construído em quatro anos, pode não ser mas temos que apresentar um projeto para o futuro e as pessoas ficam a saber que Vila das Aves vai ter esse equipamento. Também vamos exigir da Câmara Municipal um plano urbanístico para Vila das Aves, vamos exigir um plano pormenor para a zona, Tojela, Rotunda de São Miguel, Bom Nome, Fontainhas. Os proprietários daqueles terrenos e quem comprar aqueles terrenos têm direito a saber o que pode implementar lá e então toda essa zona que não é difícil existir um plano de pormenor, não é difícil fazer o plano de pormenor, basta haver boa vontade da Câmara Municipal e nós vamos querer que esse plano pormenor saia. Toda aquela zona da Tojela tem que ter uma reconversão urbana. Nós vamos apresentar uma ideia, depois pode ser discutida, podemos discutir com a Câmara Municipal mas o que é preciso é fazer alguma coisa e nós vamos fazer alguma coisa.

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Diário de Santo Tirso: Qual a sua opinião posição sobre o Infantário?

Rafael Lopes: A minha opinião sobre o infantário é que o infantário ainda não abriu porque o senhor Presidente da Junta atual não quis porque se quisesse o infantário já estava aberto. Ele quando fechou, eu dei-me ao trabalho de ir à Segurança Social reunir com uma pessoa que tinha o processo em mãos e cheguei a Vila das Aves e informei o então Presidente da Junta e o Joaquim Faria. Na altura a senhora disse-me que era possível reabrir o infantário rapidamente se fosse como uma IPSS. A presidente da Junta na altura não entendeu assim, não quis. Também foi dito ao Joaquim Faria se fosse um particular a abrir, era quase impossível ter um protocolo com a Segurança Social. Por isso passados três anos, quase no fim do mandato, o infantário não está aberto porque ele não quis. Ele sabia que com IPSS era mais fácil, se começássemos a trabalhar num infantário no início do mandato ele já estaria aberto, podia-se criar uma IPSS, ele sabe que tem pessoas do lado dele para que essa obra andasse para a frente, eu e muitos mais estávamos do lado dele para o ajudar a abrir. Aquela informação que deram em fevereiro foi uma mentira que tentaram pregar aos avenses vezes porque dizer que no dia a seguir iam reunir com o empreiteiro é mentira, tanto que é mentira que viu-se porque como é uma obra financiada pelo estado tem de ser aberto um concurso público. Só que o concurso público demora meio ano. Eles não podiam no dia a seguir reunir com o empreiteiro porque só passado meio ano é que vão saber quem é o empreiteiro que ganhou o concurso da obra. Por isso não houve vontade, não houve empenho porque se houvesse empenho e vontade o infantário estava aberto. Uma coisa posso-lhe garantir eu se for eleito presidente de junta vou agarrar o assunto do infantário e ele vai abrir.

Diário de Santo Tirso: Se for eleito Presidente da Junta de Freguesia será mais fácil resolver o problema do cemitério?

Rafael Lopes: É preciso é haver determinação para aquilo que defendemos e não faz sentido nós termos o cemitério na situação que está, aquela abundância de água nos corpos não pode ser. Temos que mostrar ao senhor Presidente da Câmara que estamos firmes na resolução deste problema. E então quando eu participei na reunião de câmara e na Assembleia Municipal apresentei esse assunto. Depois o senhor presidente da junta num órgão de informação local disse que resolvia o problema com o muro, fiquei indignado como é que se resolve o problema da abundância de água com o muro e então aí resolvi apresentei uma queixa à APA e à GNR. E com essa queixa que eu apresentei esses organismos interrogaram na Câmara Municipal se estava a fazer alguma coisa e o senhor Presidente da Câmara passado pouco, então abriu um concurso para que especialistas viessem dar a solução para o cemitério. É preciso ter determinação não é dizer ao senhor Presidente da Câmara que temos um problema e está feita a nossa parte. Não, temos que exigir, temos que insistir e se for preciso temos que colaborar com eles na resolução do problema porque além desse problema da abundante água temos o problema da escassez de sepulturas. Então nós apresentarmos uma solução para o futuro também que é além daquela fase que já está prevista fazer no cemitério porque não unir os dois cemitérios eliminando a Rua dos Escuteiros. Isso é uma discussão que podemos depois abrir aos avenses, o que é que acham melhor. O nosso projeto para o futuro também passa pela construção de um forno crematório. Eu já incitei algumas diligências e há funerárias interessadas em entrar em parceria com a junta nesse negócio. Também aqui no cemitério queremos resolver os problemas atuais mas queremos apontar já soluções para o futuro. Comigo podem crer que vai-se dialogar com a Câmara, vamos ver o que é possível fazer e vamos resolver da melhor forma porque além de tudo para mim me preocupa e ainda ninguém conseguiu sossegar essa minha preocupação é se aqueles habitantes de Carreira, Longal, Freixieiro se podem estar a consumir água dos poços e podem estar a consumir água contaminada de cemitério porque há as infiltrações e vai para os lençóis freáticos. Não quero alarmar ninguém mas é uma questão que devia-nos responder se estão ou não, e isso preocupa-me, por isso temos que resolver o problema do cemitério e tranquilizar essas pessoas que podem neste momento, eu no caso delas estava preocupado com essa situação.

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Diário de Santo Tirso: Sobre o Clube Desportivo das Aves, qual a sua opinião e posição?

Rafael Lopes: Há quem diga que não devemos misturar política com futebol. À partida também aceito a ideia mas não devemos misturar política com futebol nos momentos maus e nos momentos bons do futebol. O que se verifica em Vila das Aves é que não querem misturar política com futebol quando são os momentos maus. Nos momentos bons eles aparecem, ajudam a levantar as taças, vão para os camarotes, tiram fotografias. Nos momentos maus nem por isso. Eu relembro um pequeno episódio, um autocarro do Aves ia atropelar um adepto do Aves e eu na altura insurgi-me contra isso, fui a uma Assembleia de Freguesia e disse ao senhor Presidente da Junta que devia ser firme com a SAD e não permitir que isso aconteça em Vila das Aves. Na altura ele disse que não queria misturar política com futebol. O que é certo é que agora quando o Aves foi campeão ele esteve lá na festa e já misturou política com futebol. O que eu quero dizer eu sendo presidente de junta não me importo de misturar política com o futebol, em ajudar o clube da minha terra a procurar soluções para o clube, tentar com que eles sejam fortes na formação, que formem jogadores, que consigam vender jogadores para ter sustentabilidade no futuro. Você não sabe mas aquando do Euro 2004 um amigo meu na altura estávamos em conversa, ele disse, é pena às tantas vai vir a alguma seleção para Santo Tirso e é pena nós não aproveitarmos financiamento para começarmos com as obras do estádio. Na altura liguei a um amigo meu que estava em Lisboa e ele falou com a pessoa que tinha um dossiê em mão do governo e mostraram-se disponíveis porque de facto era expectável que viesse uma seleção, como veio a seleção de França para o hotel Cidnay em Santo Tirso e depois estagiar na Vila das Aves. Pode não acreditar mas na altura não me entregaram aquilo que era necessário para eu mandar para Lisboa. Se tivéssemos mandado às tantas havia financiamento para fazermos obras no nosso estádio, como houve para muitas outras terras que as seleções nem foram para lá estagiar e aqui veio. Há pouco tempo Portugal apresentou uma candidatura para organizar, salvo erro o Mundial de 2030, se eu for presidente da Junta quero colaborar com o Clube Desportivo das Aves para se for preciso apresentarmos uma candidatura para se fazer obras no nosso estádio porque de certeza que também é expectável que venha uma seleção para aqui perto e ela pode vir estagiar para o nosso estádio.

Diário de Santo Tirso: Relativamente à Câmara Municipal como considera que tem sido a articulação da junta de freguesia com a câmara nos últimos quatro anos, apesar de terem sido dois os presidentes de câmara?

Rafael Lopes: Eu acho que o senhor Presidente da Junta não tem aproveitado o facto de ser do mesmo partido, eles dizem que há um bom ambiente entre Câmara Municipal e Junta de Freguesia, um bom relacionamento mas ele não aproveitou esse bom relacionamento por isso mais uma vez eu acredito que difere aqui é o empenho e a determinação das pessoas porque ele podia exigir muito mais para Vila das Aves, nós temos direito mas se quer que lhe diga às tantas acredito que não é preciso exigir, basta mostrar empenho, determinação, ambição de ter obra feita, de apresentar obra feita porque por exemplo o presidente da Junta de São Tomé de Negrelos de certeza que não vai para a câmara exigir, nem fazer nada uma peixeirada e ele tem conseguido levar a água moinho dele, ele tem conseguido obras para a sua freguesia. Penso que aqui nas Aves o que falta é isso, empenho, determinação para que as obras aconteçam. Se eu for eleito Presidente da Junta trabalho com qualquer um presidente de câmara que seja eleito e de certeza que conseguirei as obras porque vamos transmitir ao senhor presidente de câmara que temos vontade, que temos empenho, que temos determinação e sobretudo vamos chegar à Câmara Municipal já com alguns projetos, não vamos estar à espera que a câmara colabore em fazer projetos, vamos levar já projetos para ele ver a nossa determinação em apresentar a obra aos avenses.

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Diário de Santo Tirso: Caso seja eleito Presidente da Junta de Freguesia de Vila das Aves está mais preparado para trabalhar com Alberto Costa ou com Carlos Alves?

Rafael Lopes: De facto ao que tudo indica se for eleito presidente de junta terei que trabalhar como o Dr. Alberto Costa. Acho que é capaz de não ser difícil, conheço minimamente o Dr. Alberto Costa, já tive uma reunião de uma outra situação que não como candidato à Junta de Freguesia e eu estou em crer que quando ele me vir com a determinação que tenho, com o empenho, com a vontade de fazer mais e melhor, há muitas coisas que nós podemos realizar na nossa freguesia, pequenas grandes obras como eu costumo dizer, que não precisamos do financiamento da câmara. Há muito financiamento exterior à câmara e então eu vou incomodar o senhor Presidente da Câmara para aquilo que de facto foi mesmo importante da Câmara Municipal e ele aí não tenho dúvidas que me vai ajudar como tem ajudado alguns presidentes de junta que têm apresentado obra e aqui em Vila das Aves infelizmente não se apresentam obras.

Diário de Santo Tirso: Caso Alberto Costa vença as eleições, no seu programa está previsto um plano de reabilitação urbana em Vila das Aves. Não sabendo de antemão em que consiste esse projeto, qual a sua opinião sobre esta medida de Alberto Costa?

Rafael Lopes: Eu não acredito na vitória do Dr. Alberto Costa, eu tenho pena é que os outros partidos assim o queiram fazer porque às vezes o PS ganha não é por mérito, é por demérito dos outros. Espero que ele não reforce a votação que o PS tenha que teve nas últimas eleições, agora o projeto que ele apresentou na apresentação da sua candidatura para Vila das Aves é mais do mesmo, posso-lhe dizer que ele apresentou que ia ter um plano de reabilitação urbana para Vila das Aves. O plano já existe, o plano foi aprovado em 2016 e depois melhorado em 2019, é preciso começar a fazer aquilo que está em carteira que é este plano de reabilitação urbana. Já sei que vai ser a grande bandeira do Partido Socialista, o Plano de Reabilitação Urbana, os passadiços, tudo isso, a aposta no ambiente, o que é preciso executar. Não é fazer como fizeram com a Quinta do Verdeal, algo que prometeram há 30 anos e agora lançaram a primeira pedra, ainda bem que a obra começou mas o plano de reabilitação urbana existe, é preciso como disse à bocado, que o Plano de Pormenor para aquela zona central de Vila das Aves e é preciso meter mãos à obra porque tem nesse plano, por exemplo posso-lhe dizer, que está prevista a requalificação da Avenida 4 de abril até 2030. Imagine, até 2030. Isto foi aprovado em 2019. O que é preciso é que as coisas andem e estou em crer que comigo na Junta de Freguesia as coisas vão andar.

Diário de Santo Tirso: Que mensagem gostaria de deixar a todos os avenses?

Rafael Lopes: A mensagem que eu quero deixar a todos os avenses é que apostem na lista Avenses Verdadeiramente Empenhados e Solidários, Aves e ponto final, porque o nosso objetivo é trabalhar para Vila das Aves. Estou muito determinado com o projeto que nós conseguimos elaborar para Vila das Aves, vai ser um projeto ambicioso mas que vai apontar linhas para o futuro de Vila das Aves. Este projeto é muito importante e é importante também que os Avenses percebam que estes quatro anos vão ser fundamentais para o resto das nossas vidas porque são os quatro anos do Plano de Recuperação e Resiliência do governo, há muito dinheiro na União Europeia para ser investido e se nós não tivermos a ambição de apresentar projetos vamos ver as outras freguesias a passar-nos à frente e isso não é bom para nós. Então queria que apostassem, o atual presidente de junta já teve a oportunidade dele, deram-lhe a oportunidade para quatro anos mostrar aquilo que vale, agora gostava que me dessem a oportunidade a mim para mostrar aquilo que sou capaz. O PS já sabemos que é mais do mesmo, nós temos um projeto ambicioso como disse e determinado para que Vila das Aves saia deste marasmo que pense que é a generalidade do pensamento das pessoas.

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