Mário Ferreira, 19 anos, estuda Contabilidade e Administração no Instituto Superior de Contabilidade e Administração do Porto, e trabalha em part-time como operador de restauração. Natural e residente em Vilarinho é candidato à Junta de Freguesia pela coligação Valorizar + nas próximas eleições autárquicas.
Diário de Santo Tirso: Para começar quer falar sobre este local?
Mário Ferreira: Muito obrigado mais uma vez ao Diário de Santo Tirso por mais uma vez estar disponível nestas ações que envolvem a campanha eleitoral autárquica de forma novamente livre, desimpedida, a dar visibilidade e a trabalhar com todos aqueles que se dispõem a trabalhar naturalmente portanto, muito obrigado por isso. Dizer-vos também que encontramo-nos aqui junto ao um moinho, na freguesia de Vilarinho. Vilarinho viveu durante muitos anos em torno do seu mosteiro e ao longo desses vários anos as pessoas tinham. existiam aqui várias quintas e cada quinta tinha o seu moinho. Esses moinhos eram usados para moagem dos cereais da própria quinta, depois dos seus caseiros e eventualmente depois se a água chegasse por assim dizer para as pessoas de fora. Dizer-vos também que muito provavelmente as pessoas não sabem mas chegaram a existir 17 moinhos em Vilarinho portanto este é um património público ou não que é nosso e da nossa terra, o ex-libris da nossa terra e este momento eles encontram-se praticamente todos em ruínas, este está recuperado pelo proprietário e era muito importante que houvesse uma chamada de atenção para valorizar este espaço, este e os restantes 16, alguns eram fluviais e outros acompanhavam este corredor ribeirinho até ao alto de paradela, é algo que deve ser falado que as pessoas devem começar a conhecer e que devemos projetar para o futuro como espaço de promoção da nossa terra.
Diário de Santo Tirso: Para quem não o conhece quem é o Mário Ferreira?
Mário Ferreira: Como vocês descreveram e bem é um jovem de 20 anos, trabalhador estudante, estudo contabilidade e administração, trabalho como operador de restauração. Paralelamente a isso sempre tive uma vida muito ativa na minha freguesia, sou já há uma dúzia de anos escuteiro, estou na direção do clube há três anos, participei em muitas outras atividades também da Igreja e portanto sempre gostei muito da minha terra, sempre gostei muito de conhecer, gosto de cá estar, de procurar saber por ela, e de vaguear por assim dizer pelos vários caminhos que existem porque é uma forma de estar que algumas pessoas têm e no meu caso é a minha, de procurar, saber, de procurar estar. Gosto mesmo de viver em Vilarinho, o Mário é esse jovem, as pessoas conhecem-me por isso, muitas vezes hoje em dia dizem que acreditam em mim e confiam em mim, porque sempre fui de estar nas ruas, sempre fui dar os bons dias e portanto é esse o Mário as pessoas conhecem o Mário, é o Mário de hoje, foi o do passado, e será o de amanhã seguramente.
Diário de Santo Tirso: Como surgiu a oportunidade de ser candidato à Junta de Freguesia de Vilarinho com apenas 19 anos?
Mário Ferreira: Portanto eu já sou militante da Juventude Social Democrata desde 2017, na altura fiz campanha eleitoral autárquica em Vizela e depois entretanto fiz 18 anos, militei-me no Partido Social Democrata e essa militância já aconteceu aqui no concelho de Santo Tirso na minha terra, tive essa intenção, na altura fui Vizela a convite aceitei, é meu feitio não saber dizer que não, aceitei entretanto mudei-me para a nossa concelhia a convite da Ana Maria Lages e a meu interesse também, fui mandatário da candidatura na JSD e a partir daí já estou há um ano muito envolvido naquilo que é a vida partidária do PSD e da JSD aqui no concelho portanto sendo eu um dos quadros do partido, tendo a comissão política concelhia o conhecimento daquilo que se passa nas freguesias e percebendo que é há pessoa que independentemente da idade tem uma vida associativa forte com tantos anos de escutismo, que em Vilarinho tem uma grande importância nós temos um agrupamento com 91 anos de atividade e que está no clube há três anos o trabalho foi reconhecido e respeitado pelas pessoas o convite surgiu com essa naturalidade e as pessoas acabam por perceber que aos 20 anos tinha sido escolha do Partido Social Democrata para ser candidato em coligação com o CDS-PP.
Diário de Santo Tirso: Hoje em dia o que é ser autarca, nomeadamente presidente de junta? Qual é a importância de uma política de proximidade?
Mário Ferreira: O presidente tem que saber valorizar aquilo que é o nome em que está presente no poder local porque é disso mesmo que se trata nós quando queremos ser presidentes de junta ou sentimos a necessidade de sermos presidentes de junta o nosso propósito tem que ser promover aquilo que é a proximidade das pessoas ou seja o presidente da junta tem que estar na rua e perceber que há ali uma tampa de saneamento à porta do senhor José que precisa de ser mudada. E às vezes nem precisa de esperar que o senhor José vá à junta dizer isto, ele tem que passar lá e perceber isso incomoda. Depois disto, de localmente perceber estes pequenos problemas, pequenos para nós que se calhar não vivemos lá à porta mas grandes para quem lá vive, tem que ter a sensibilidade de os interpretar, de falar com quem de direito, com quem os técnicos responsáveis e de fazer com brevidade e com responsabilidade e em tempos que sejam curtos porque às vezes as pessoas estão afetadas pelo buraco à porta de casa, pelas enxurradas, pela falta de espelho à porta de casa é importante fazer essa pequena obra por assim dizer, essa pequena correção naquilo que é a via pública. E portanto o presidente de junta tem essa necessidade. Depois claramente e isso toda a gente, mesmo quem não mora ao pé do problema consegue perceber se há uma estrada que precisa de ser recuperada e eu passo nela para ir para minha casa, embora não more lá ao pé, tem que perceber que há uma necessidade tem que ser intervencionada e portanto nesse sentido falar com quem de direito e a junta autonomamente não consegue fazer estradas de grande dimensão, somos subsidio dependentes e isso é ponto assente, mas saber reivindicar de forma construtiva e intensa que é preciso fazer, explicar às pessoas que não é só a estrada que está em causa, são as 100 pessoas que moram naquela estrada que tem a sua segurança ameaçada e portanto este tipo de reivindicação positiva e intensa que o presidente de junta tem que se propor a fazer. Paralelamente a estes pequenos problemas, estas grandes obras necessárias o presidente de junta tem que ter amor à terra, tem que ter um sentimento telúrico muito grande, o presidente da junta tem que perceber que não basta viver em Vilarinho por exemplo. Nós temos que valorizar este património, dar a conhecer, apelar às pessoas para que comecem a sentir Vilarinho, não queiram só viver, não queiram só viver em Vilarinho, vocês queiram sentir a vossa terra. Queiram saber que a nossa terra tem 900 anos de história, queiram saber que o nosso mosteiro começou a ser construído ainda Portugal não era nação, ainda não havia Condado Portucalense foi antes de 1140, foi em 1070. O país surgiu 73 anos depois, portanto com toda esta história nós temos que ter brio em promovê-la, juntar um grupo de pessoas que queira desenvolvê-las, estudá-la, promovê-la publicá-la nas redes sociais, é a forma mais simples, é gratuita, é mesmo muito fácil dizer às pessoas que existiam 17 moinhos com uma importância histórica absolutamente incrível e digo-vos seguramente que se a Junta de Freguesia tiver uma página nas redes sociais competente, séria, bem gerida e fizer uma publicação dessas ela chega facilmente a duas mil pessoas, provavelmente 1500 são de Vilarinho e começam a conhecer a sua terra. E se calhar no dia a seguir à noite, agora que é verão, quando forem dar o seu passeio até vão pelo sítio onde se podem ver onde estava o moinho e portanto esta promoção de querer que as pessoas comecem cá a passar tempo, a viver, a conhecer, é aquilo que deve mover um presidente de junta verdadeiramente, é este o sentimento. De resto dos problemas com este sentimento misturado só tem uma solução que é a mesmo a sua resolução porque para além de sentirmos o lugar, o espaço, as pessoas, a história, sentimos as pessoas acima de tudo que são as nossas. E portanto eu sinto que um presidente de junta é isso, tem acima de tudo ser próximo, de chegar lá antecipadamente, não é só esperar que os problemas cheguem à porta, antecipadamente e acima de tudo de promover a terra. Nós somos muito bairristas, gostamos muito da nossa terra mas não a conhecemos muitas vezes e é preciso dar a conhecer.
Diário de Santo Tirso: Desde há várias semanas que está em pré-campanha, com ações na rua e estando muito ativo nas redes sociais. Com apenas 19 anos como é que consegue conciliar os estudos, o trabalho, a vida pessoal e ainda a política?
Mário Ferreira: Com 20 anos ou não o dia continua a ter 24 horas, a semana tem sete dias e portanto é uma questão de organização. Dizermos que o trabalho que nós temos feito autárquico faço-o sempre em equipa, a minha equipa, tenho 17 pessoas, se eventualmente tivesse que ter mais pessoas teria mais pessoas teria mais pessoas. acabamos por trabalhar com um grupo selecionado de pessoas, mais conciso, com pessoal de todas os lugares da freguesia e portanto o trabalho faz-se com todos eles, é um trabalho distribuído, sempre acompanhado e portanto sai por aí facilitado. Quanto às redes sociais muito ativas vão continuar ativas até setembro, dou-vos essa garantia, há muita coisa que queremos lá falar, queremos lá promover, as publicações chegam mesmo a muita gente, chegam praticamente a todas as pessoas. E portanto essas redes sociais estão também geridas por mim e eu tenho tido esse papel mas estou ajudado por dois amigos que não são da lista que tenho que lhes agradecer obviamente que estão dedicados e depois para uma colega também da lista e amiga, ou seja são três pessoas mais eu, portanto é um trabalho que acaba por não ser muito pesado. Depois tenho que agradecer às pessoas da lista mas aos seus familiares e aos seus amigos porque essas pessoas também se querem envolver. E depois aqueles que nos ligam da freguesia que têm um problema, que têm uma sugestão e portanto um trabalho de 17 pessoas mais os seus familiares e amigos mais os meus amigos em particular que estão tremendamente envolvidos e eu faço questão de que eles estejam, sinto orgulho que eles sejam eles sentem orgulho por estar e depois de todas as pessoas que se querem juntar esta este projeto e a esta ideia e portanto acaba por ser levado com alguma leveza porque há muita gente a querer mudar, há muita gente a querer sentir e as coisas ficam mais fáceis assim. O trabalho neste momento, no verão não costumo estar a part-time, estou a full-time mas consigo gerir bem as coisas. Os estudos, a universidade já terminou dentro da normalidade, não tem bem como o ano anterior é lógico mas nada que não se recupere quando for tempo disso. Continuo a ter tempo mas sem dúvida alguma é tudo uma questão de vontade.
Diário de Santo Tirso: Qual o balanço que faz dos últimos quatro anos, ou seja, do último mandato na Junta de Freguesia?
Mário Ferreira: São quatro anos que ficam marcados pela grande obra da estrada da Paradela, sem dúvida alguma. É uma obra que as pessoas têm que saber que é reivindicada pela Junta de Freguesia, muito bem mas quem a faz verdadeiramente é Câmara Municipal de Santo Tirso, não é a Junta de Freguesia. Também se colocou eventualmente alguma sinalização, também por via daquilo que a Câmara Municipal. E a Junta de Freguesia foi fazendo o seu trabalho nos últimos quatro anos igual aos outros quatro anteriores, que é compor uma estrada aqui, colocar um espelho ali, fazer aquelas obras que eu já falei anteriormente, continuo é a achar que faltou brio, que faltou sentimento lúrico, falta a promoção da nossa terra. Continuo a achar não, tenho mesmo essa certeza, falta a promoção da nossa terra, que me parece ser o mais fácil e que tem faltado demasiado. Passam por essas grandes obras e eu tenho que as reconhecer, não estarei contra a obra maneira nenhuma e a estrada da Paradela é daquelas obras que está feita e muito bem feita e portanto nada contra. Agora continua a faltar uma visão estratégica seja naquilo que for a promoção da terra e até seja aquilo que for as obras. E dou um exemplo que estou mesmo muito à vontade com ele e reitero que não sou contra a obra mas à porta da minha casa neste momento estão a colocar alcatrão. Na rua anterior à minha, a rua da Cancela conhecida por Costeira estava em muito mau estado precisava de ser intervencionada. Intervencionaram e muito bem, está a meio, espero eu que seja acabada, de certeza que sim, era necessário. A minha rua, eu penso que não haja nenhum morador que sentisse que precisava de ser intervencionada tendo em conta a freguesia que temos porque a minha rua já era em alcatrão, o piso estava bom, tinha quase certeza que era apenas um buraco ali na entrada da Rua do Parque Desportivo, eventualmente tínhamos uma tampa mais elevada para quem sai da rua da Cancela mas o resto não se justificava uma intervenção numa rua daquelas dimensões que é grande, que é larga, de alcatrão, quando nós temos ainda ruas em terra, são muito poucas é verdade são residuais mas era proposta do atual executivo e está nos manifestos escrito acabar com as ruas em terra, elas ainda não acabaram, não sei se agora em dois meses vão acabar mais ou menos depressa mas ainda não acabaram. Portanto como é que se gastou alcatrão em cima de alcatrão que também não foi arranhado sequer o alcatrão para já pintaram uma estrada com uma fina camada de alcatrão, aquilo é piso para durar muito pouco tempo, eu não sou engenheiro, é aquilo que tento perceber do que se tem passado na nossa freguesia até porque há muitos anos quando aquilo foi de novo alcatroado, meio depois rasgaram para fazer saneamento. É a falta de visão estratégica. Mas gastar esse alcatrão na minha rua que sinceramente não era necessário intervencionar e as pessoas reconhecem isso todas elas. Os meus vizinhos colocam-se na rua perguntar porque é que isto acontecer e sabem porque é que está acontecer. Ninguém precisa de uma explicação muito mais direta. E depois para além dessas em terra que faltam, nós temos ruas em paralelo, uma aqui muito próxima, a calçada da laje que nem é em cubo, para quem passa lá de carro, temos que abençoar os amortecedores para sair de lá com eles direitinhos, temos outra rua em frente à junta de freguesia que desce para o regato do Burgo em alcatrão absolutamente esburacada e temos outras tantas em muito mau estado que precisavam muito mais de ser intervencionadas e que não foram, portanto essa falta de visão estratégica mesmo nas obras que eles até vão fazendo mais ou menos entristece-me muito. Vou reiterar novamente não é ser repetitivo continua a faltar promover a nossa terra e é tempo de começarmos a pensar nisso porque as pessoas têm que querer cá viver, têm que se apaixonar. Isto tem muita capacidade para ser um polo turístico se pensarmos no nosso concelho.
Diário de Santo Tirso: Na sua opinião o facto da Junta de Freguesia de Vilarinho ter sido governada em coligação pelo actual candidato apoiado pelo Partido Socialista e pela CDU foi benéfico ou prejudicial para a freguesia?
Mário Ferreira: O executivo era de facto pelo candidato do Partido Socialista e pelo candidato da CDU e isso deveria trazer benefícios à freguesia no sentido em que se agregaram dois projetos, se agregaram dois líderes e portanto nós até podíamos esperar algo diferente. Em tempos ele até foi tripartido embora depois tenha partido verdadeiramente e ficou só bipartido. Mas pensávamos que se calhar que pudesse resultar noutra forma de estar. A verdade é que não, foram quatro anos iguais ao costume com uma obra muito residual, muito pequenos detalhes que eram necessários sem dúvida alguma, não estou a dizer mal deles mas estou a dizer que peca por defeito, que era preciso fazer muito mais e eu esperava sinceramente que havendo dois líderes se pudesse ali algum deles ter vontade de fazer diferente de pensar diferente e de amar de forma diferente a sua terra porque também é de amor que falamos quando falamos em ser presidente de junta. Senti que de facto não aconteceu, foram quatro anos iguais aos outros, a agregação de ideias não sei se aconteceu, sinceramente o programa da CDU nunca é muito claro nas autárquicas, nunca há um manifesto muito claro daquilo que eles querem fazer, o presidente de junta no seu manifesto, olhando para ele parece-me que está no governo a olhar para outro qualquer porque falava em reabilitar o espaço na capela da Senhora das Dores, se hoje passarmos lá ele aquilo tem mato autêntico, falava em capacitar o espaço da escola para a prática desportiva se hoje passarmos a única prática desportiva que conseguimos praticar é de cortar mato porque está entregue ao mato. E a Paradela precisava de um espaço para praticar desporto nem que fosse só aquelas barras, aquele desporto mais do próprio corpo a puxar e um espaço infantil aberto e disponível, precisava muito e não aconteceu, está completamente ao abandono. Falou também em acabar com as ruas em terra, não conseguiu ainda, vamos ver em dois meses consegue acabar o que falta. Construções das casas de banho do cemitério, o cemitério também se encontra de forma mal cuidada, contes que não funcionam, foi limpa há dias mas só limparam e continuam os problemas de falta de água também. Portanto quando olho para o manifesto de um e não consigo olhar para o manifesto do outro percebo que ficou ficou muito por cumprir, ficou muito por fazer, a liderança foi igual ao costume ou seja a agregação força da CDU, sinceramente não trouxe nada de novo. A única coisa que se reflete verdadeiramente é que nós somos a única alternativa presente, portanto se as pessoas querem promover a sua terra senti-la, e ter uma liderança mais inspirada ,mais galvanizadora, mais próxima., e aqui devo dizer que o colega da CDU e muito mais próximo das pessoas do que o presidente de junta mas continua a faltar algumas doses de proximidade e conhecimento daquilo que são as associações e o seu trabalho que são muito importantes numa terra como a nossa que tem uma força muito instalada há muitos anos e as pessoas envolvem-se muito por elas e portanto se as pessoas quiserem que se mude a forma de estar e que se faça melhor, que se valorize mais a nossa terra, valorizar mais Vilarinho que é a nossa bandeira continuam a ter apenas uma alternativa e o facto de o executivo ter feito este trabalho em coligação prova isso mesmo.
Diário de Santo Tirso: Quer explicar melhor em que consistiu a polémica relativamente às placas de direção ao Mosteiro de Vilarinho?
Mário Ferreira: De forma muito singular até porque ela não tinha grande expressão, dizer-vos que, a CDU disse que o candidato à Câmara Municipal de Santo Tirso, Carlos Alves, foi incorreto ao dizer que quem vinha de fora do concelho e mesmo de dentro não tinha sinalização para chegar ao Mosteiro, ou seja, foi incorreto, na prática, que mentiu. Disse isso no facebook num post e disse ainda que ele deve ter vindo cá de olhos vendados. Eu respondi na minha página pessoal porque é assim que isto deve ser porque a página da candidatura serve para fazer política. Mas senti-me na obrigação de responder até por uma questão de verdade e para além de falar eu mostrei e mostrei mesmo porque quem vem a Vilarinho, tirando possivelmente quem entrar por Salvador, Lustosa, por Moreira de Cónegos que são a minoria, quem vem a Vilarinho normalmente vem pela VIM. Filmei todo o percurso que fizemos e quando cheguei ao fim da VIM toda a gente se apercebeu que aquele vídeo de dois minutos e meio que não há uma indicação a dizer onde fica o Mosteiro. A CDU também disse e isso é correto que discorda que há placas embora seja em número insuficientes. Mas para além de serem em número insuficientes e eu não sei a CDU como está no executivo se teve voto nessa matéria mas como está no executivo acredito que tenha tido, as poucas que há ao menos deveria tê-las colocado de forma mais inteligente, se calhar na VIM que é para as pessoas saberem onde virar para ir para o Mosteiro e não nas ruas do interior da freguesia porque quem já está cá dentro quem mora aqui sabe é que onde é o Mosteiro normalmente. Mas disseram isso, entretanto provamos que não era verdade, aliás que era verdade que o Carlos tinha dito e que não era verdade aquilo que a CDU tinha dito e portanto não há mesmo sinalização para trazer quem vem de fora pela VIM ao Mosteiro e quem vem pelo outro lado também não, porque entra-se por qualquer lado, seja pelas freguesias mais interiores, seja pela VIM e em nenhuma das entradas do primeiro cruzamento tem indicações para onde é o Mosteiro, em nenhuma. Pode-se ter a sorte de se encontrar depois de se andar ali perdido, de encontrar uma indicaçãozinha e no cruzamento a seguir já não tem mais nenhuma. Provou-se a verdade dos factos, em bom rigor a resposta da CDU depois foi em relação à defesa dos salários, aquilo que é o governo, e que os governos do PSD cortaram salários, portanto em bom conclui aquilo que nós podemos chegar é que se calhar a culpa de não haver sinalização do Mosteiro, embora o executivo seja do PS e da CDU, é do Passos Coelho porque acaba sempre aí, às vezes fico um bocado confuso se me estou a candidatar à junta de freguesia ou ao governo porque na apresentação de candidatura nesta mesma resposta falam sempre dos governos e dos salários e eu sinceramente fico a pensar onde é que estão as ideias para a freguesia, um projeto verdadeiramente dito, é mais do mesmo, gostava que isto não tivesse acontecido, eu digo-vos que acho que dificilmente irei atacar aquilo que são as declarações das pessoas, vou falar é muito do trabalho que se fez, do trabalho que se ficou por fazer e responder sempre que for necessário. Porque a verdade tem que perdurar sempre e resposta podem esperar. Ataque aquilo que é os discursos não contem comigo mas contem comigo para estar atento ao trabalho que não foi feito e aquele que foi feito, bem ou mal, isso o povo ajuizará.
Diário de Santo Tirso: Como carateriza a freguesia de Vilarinho? Quais são os pontos fortes e os pontos fracos?
Mário Ferreira: Não é mesmo um cliché, os nossos pontos fortes são as nossas pessoas porque têm um bairrismo muito intenso e quando a junta souber promover a sua terra isto fica mesmo difícil para quem queira dizer um dia mal de Vilarinho ou para quem queira continuar a colocar Vilarinho como uma última opção ou a dizer “isso é uma obra muito grande para Vilarinho, um dia que se promova a terra, em que as pessoas acresçam ao bairrismo deles, de forma muito intensa e por ventura no futuro comecemos a sentir ainda mais, já sentimos mas sentir ainda mais, ficará muito difícil dizer que não a esta gente porque as pessoas gostam mesmo da terra e quando eu digo isto eu não digo quem está em 40, 50, 60 anos, já cá está há muitos anos, não digo só essas, os miúdos no Vilarinho, os que jogam nas nossas equipas de formação, eu estou muito próximo, eles no Vilarinho com vontade e renegam-se a ir para outros clubes porque eles sentem o Vilarinho e gostam de jogar pela sua terra e isso é enriquecedor, é mesmo muito bonito nós vermos com 13, 14, 15, 16 anos miúdos a dizerem que não querem ir para clubes que estão em divisões superiores porque querem jogar pela sua terra e portanto dou os meus parabéns ao Vilarinho quando começou a formação porque foi um marco muito importante para ajudar a fixar e a incentivar o amor à nossa terra, esse amor que vai de encontro ao nosso ponto forte que são as pessoas e que se intensifica pelo trabalho das associações. Pontos fracos são as lacunas apenas que faltam fazer, as pequenas obras, as obras que faltam fazer e a falta de vontade às vezes de querer fazer melhor e diferente e de que aquilo que foi feito seja feito com mais brio porque é muitas vezes disso que falamos. Vilarinho tem que deixar de ser uma freguesia da ponta do concelho onde não se justifica fazer uma grande obra, a estrada da Paradela podem dizer que é uma grande obra mas é uma grande obra muito necessária há 30 anos e que seria mesmo grave continuarmos a adia-la. Mas grandes obras de promoção, de promoção, de bem estar, obras de infraestruturas básicas, obras que façam as pessoas sentirem bem estar na terra, essas é que fazem falta e não nos podem dizer que por sermos a freguesia da ponta que não as merecemos porque nós merecemos essas obras e as nossas pessoas merecem essas obras. Dentro destas grandes obras não é uma necessidade básica mas é uma necessidade por exemplo começarmos a pensar em fazer um parque de lazer porque as pessoas quando querem ir ao parque vão ao concelho do lado que tudo bem, o parque de Vizela é excelente, é absolutamente incomparável, é mesmo incrível. Mas se quisermos ir a um parque vamos à freguesia do lado, a freguesia do lado tem. A freguesia de Vila das Aves está lá com o parque do Verdeal, Rebordões senão me engano também está lá com um projeto, todas as freguesias vão tendo o projeto do seu parque com os anos a passar e nós não podemos ficar mais para o fim só porque somos a freguesia da ponta e até podemos usar o de Vizela e o de Vila Nova do Campo. Nós temos que começar a exigir essas obras que não sendo básicas são muito necessárias para as nossas pessoas porque nós também as merecemos e temos de começar a defender isso.
Diário de Santo Tirso: Quais são as suas principais propostas e as prioridades para Vilarinho, caso seja eleito?
Mário Ferreira: A postura é a principal proposta, uma postura é o principal compromisso, uma postura de presença, de disponibilidade, de atenção, de amor à terra e de fazer tudo aquilo que façamos com brio. Aproveito para dar um pequeno exemplo. Coisas pequenas, paragens de autocarro. O atual presidente colocou há uns anos, quatro ou cinco paragens de autocarro na nossa freguesia. São verdes, de chapa, eu eventualmente em casa podia guardar cavacos naquilo porque elas são mesmo, não agradam à vista, sinto que é falta de brio. E dizer-vos que nos últimos dias reparei que no concelho estão a ser colocadas umas outras em vidro escuro que para além de serem muito mais agradáveis à vista, de demostrarem um grande brio de quem as colocou lá porque ficam bem, ficam bonitas, são mais funcionais porque as pessoas conseguem estar sentadas e o autocarro vê as pessoas lá sentadas e as pessoas veem um autocarro ao passo que se nos sentarmos nessas de chapa verdes o autocarro não as vê e têm que estar esticadas para a frente do autocarro e ter a sorte do autocarro as ver e ir com vontade de parar para entrar ou sair gente. Esse pequeno briozinho que eu queria queria deixar aqui distinguido e portanto trabalhar as coisas com brio mas trabalhar o que é? Trabalhar o ambiente. Há uma grande proposta que nós queremos trazer aqui que passa por recuperar este corredor ribeirinho que alberga estes moinhos também que vai do alto de Paradela ao Rio Vizela ou seja atravessa toda a freguesia, é uma forma bonita que temos de promover o ambiente e a nossa terra e de uni-la, que nós as vezes somos uma freguesia dividida, temos uma VIM que nos rasga, temos duas igrejas e portanto é uma obra que nos ia unir verdadeiramente e lá em baixo junto ao rio há a possibilidade de fazermos um bonito parque, uma coisa que valha a pena também é nossa intenção. E ainda no ambiente falar da Capela de São Pedro que merece ser recuperada, que merece se calhar um miradouro mais, ele já lá está por natureza, mais trabalhado com algum cuidado na sua obra ou sinalização que não há, tenho a certeza que no dia a seguir a ser presidente, quando fizer um telefonema para o chefe do agrupamento de escuteiros e lhe pedir fazer umas placas de sinalização de madeira tenho a certeza que alguns dias depois elas estão lá. Nesse trabalho com as associações vamos conseguir fazê-lo, a promoção da nossa terra, isto no campo do ambiente. E depois dizer-vos também que as ruas em mau estado não afetam a mim, eu tenho uma boa rua à porta mas tenho que ter a sensibilidade de perceber que se a tua rua está boa não precisa de ser melhorada porque há ruas que estão más, há ruas altamente esburacadas. Ainda há ruas em terra, vamos lá ver se elas acabam e há ruas em paralelo, que embora não tenham buracos estão muito mal feitas, estão a fazer arco, depois acumulam águas e todas esses pequenos problemas e grandes às vezes são grandes problemas e com que as pessoas lidam com muita dificuldade têm que ser resolvidas no imediato. Deixar aqui outra proposta simples normalmente aos olhos podem ser visto como simples mas são aquelas propostas que eu enquanto presidente de junta sei que vou poder fazer porque tenho muitas outras que saíram no manifesto eleitoral mas que não me apraz falar já delas porque vão depender da Câmara Municipal, tem que se ter essa consciência mas estas eu consigo fazê-las. Portanto é destas que eu dou a conhecer já às pessoas. Promover aquilo que é a nossa cultura e a nossa camisola por assim dizer e portanto no aniversário da vila, capacitar, promover as nossas pessoas, fazer uma festa de aniversário da vila que promova as pessoas, que promova as associações, que as envolva, deslocalizada. não precisa de ser como é costume ali junto à Junta de Freguesia, não, num dia podemos ir ao Polidesportivo e ter um torneio entre o pessoal da terra que se juntou para fazer um torneio de futsal e no final vai jantar todo contente. Esperamos nós que quando festejarmos o próximo aniversário da vila a covid já não nos impeça de vivermos com normalidade. No dia a seguir vamos até a escola de paradela, temos lá uns bilhares para fazer um torneio de bilhar e junta-se mais o pessoal da vila, o aniversário da vila tem a sua cerimónia, em todos estes eventos que eu acabei de referir por exemplo vamos estar a falar da terra, vamos estar com pessoas, colocarmos por exemplo uma exposição de fotografia nos cafés ambulantes durante esse fim de semana, fotografias da nossa terra. Toda essa promoção deslocalizada para além da cerimônia é muito importante e digo-vos que por exemplo esta exposição de fotografia e outras coisas que depois serão apresentadas poderiam ter sido feitas mesmo este anos. A cerimónia oficial foi muito singela para o marco que comemoramos. Apostar nessa cultura e dentro disto dizer-vos que é importante começarmos a ter merchandising da freguesia, canetas, uns postais ou os próprios emblemas académicos com o símbolo da freguesia, a junta não os disponibiliza e portanto quando alguém os quer fazer se calhar paga 12 euros ao invés de pagar 12 porque a gente podia ter feito 100 e dava para todos os estudantes universitários usar na sua capa com orgulho e portanto esses brindes que promovem a nossa terra quando vieram os nosso amigos de fora podemos transmitir o orgulho da nossa terra. Isto é importante e portanto deixo-vos com estes cuidados daquilo que é o nosso projeto. Depois do manifesto eleitoral vão poder ler com atenção o grande projeto que temos e as grandes intenções que temos sejam estas, sejam como estas altamente dependentes apenas de nós ou sejam como as outras que será um trabalho articulado com a Câmara Municipal de Santo Tirso que obviamente irá acontecer e seguramente que vai correr.
Diário de Santo Tirso: Relativamente à corrida para a Câmara Municipal qual seria um bom resultado para a coligação Valorizar +?
Mário Ferreira: O bom resultado para a coligação Valorizar + obviamente que é vencer as eleições. Não é um clichê isto que eu estou a dizer. Nós acreditamos mesmo que é possível. E aqui preciso de dizer o seguinte eles têm ganho sempre. Nós já perdemos por mais, já perdemos por menos mas há uma coisa que tem crescido com as pessoas, que é a consciência de que é preciso mudar e às vezes é preciso mudar apenas pelo facto de que eles estão há muito tempo. Quando temos vereadores no cargo há mais de 20 anos nós temos que começar a perguntar se será saudável, se será saudável para evitar compadrios, se será saudável para evitar favores, se será saudável para a própria pessoa que tem a vida profissional dela absolutamente resolvida e portanto dizer que tem que chegar a altura, eu acho que este será o ano disso que as pessoas vão perceber que é importante trocar e portanto trocar porque? Porque quem entra de novo tem uma vontade muito maior e tem uma necessidade muito maior de trabalhar melhor porque está galvanizado em provar que consegue fazer diferente. Quem já lá está acostumado já não se esforça tanto quanto isso. Acho mesmo que é importante mudar, acho que as pessoas estão a perceber essa necessidade de mudança, de libertar a política dos vícios e a democracia fez-se para isso. Quando em setembro eu for eleito, quando em setembro o meu companheiro Carlos Alves for eleito e deixem-me dizer vos que em relação aos Carlos se tem questionado sobre a candidatura se é forte, se é fraca, eu devo dizer-vos que uma candidatura que está presente nas ruas e que estará presente nas ruas e que falará com muitos cidadãos não é uma candidatura fraca. Nós estamos na rua e estamos a visitar associações e posso-vos dizer que o Carlos esta semana vem a Vilarinho e daqui a uma semana vem a Vilarinho novamente e já cá esteve duas vezes. E o que está fazer em Vilarinho vai fazer nas outras freguesias e portanto uma candidatura que assim trabalha, que conhece, que tem pessoas e candidatos a presidentes de junta competentes, que gostam da sua terra, independentemente da idade e das profissões, isso pouco importa, aliás pouco importa a idade era o que queria dizer, é uma candidatura que se vai revelar forte nas juntas e na câmara podem mesmo contar com isso, eu acho que no dia 26 de setembro vai haver uma grande surpresa aos olhos de uns e uma grande confirmação do trabalho aos olhos de outros, no caso dos nossos porque nós estamos a trabalhar para isso. Portanto o bom resultado é ganhar, nós estamos a trabalhar para ganhar vamos nos próximos dois meses três meses trabalhar muito intensamente para ganhar, vamos nos próximos dois meses, três meses trabalhar muito intensamente para ganhar e acreditem a um mês, daqui a dois meses ainda mais e daqui a três meses sobretudo e ainda mais se vai falar muito da candidatura Valorizar + e vamos estar mesmo nas vésperas com grande vontade, com grande consciência de que estamos em condição de ganhar, de ganhar por Santo Tirso. E também vos digo que quando ganharmos eu disse aqui há bocado vou dizer exatamente o mesmo eu estou eleito para quatro anos, renovo para ficar oito anos e renovo para ficar 12 anos. Se o meu partido sentir e não tiver a consciência e eu próprio de indicar que é necessário mudar os rostos e trocar as pessoas mandem-nos embora porque o nosso tempo acabou e nós temos que perceber que a política nos deve colocar um rótulo de validade e que passado esse rótulo passará a limitação de mandatos ou até menos, quando entendermos que a nossa missão foi feita temos que sair porque não é saudável porque a democracia é favorecida com isso mesmo que estejamos a fazer um bom trabalho, mesmo que estamos a fazer um bom trabalho quem vem de fora tem necessidade de fazer um trabalho ainda melhor e é isso mesmo que eu defendo na política e portanto daqui a 12 anos quando eu estiver na limitação de mandatos, quando o companheiro Carlos estiver na limitação de mandatos vou estar aqui a dizer exatamente o mesmo. Se não trocarmos as pessoas troquem o partido porque é importante para que respiramos democracia e liberdade.
Diário de Santo Tirso: Caso seja eleito Presidente da Junta de Freguesia vai ser uma voz activa também na Assembleia Municipal ou vai optar por outro caminho?
Mário Ferreira: Seguramente que sim, eu estive em algumas assembleias municipais presentes e dou-vos garantia de que irei intervir por dois motivos fundamentalmente na assembleia de freguesia, eu sei que isso tem faltado, sei que não há intervenções por parte dos eleitos em Vilarinho na assembleia municipal. Mas vou intervir por dois motivos. Primeiro para reivindicar aquilo que é preciso reivindicar, reforçar a reivindicação que sei que a farei nas reuniões de câmara, com os responsáveis mas vou lá reivindicar novamente para provar aos outros presidentes de junta que Vilarinho precisa mesmo desta necessidade e que não é menos importante que as outras freguesias porque isso é importante, é importante que comecem a perceber isso, Vilarinho tem uma grande importância, tem a sua importância própria e não somos menos importantes que as outras. Somos tão importantes como as outras, é importante que isto comece a passar e portanto vou intervir nesse sentido reivindicativo. E vou intervir depois pela promoção da minha terra, vou intervir para chegar lá e expor que há capacidade de tornar Vilarinho um ponto turístico muito importante, que há aqui uma grande força empresarial que merece ser valorizada, que merece ser atendida, que merece que se perceba, as dificuldades e incentivar os outros presidentes de junta a terem o mesmo amor à terra e a quererem exatamente promover a sua terra e portanto vai chegar o momento em que as assembleias municipais para além daquele debate sério da aprovação das propostas e de reivindicações seja também um espaço de promoção das nossas terras onde vamos lá defender a nossa terra e provar incentivar os colegas a fazer o mesmo pela as suas terras que é gostar delas e mostrar que valem a pena porque o nosso concelho vale muito a pena e vale muito a pena que seja a partir deste ano valorizado, que seja mais valorizado.
Diário de Santo Tirso: Que mensagem gostaria de deixar a todos os Vilarinhenses?
Mário Ferreira: Deixar a mensagem aos Vilarinhenses de que continuem a acreditar neste projeto, tem sido muito bom ouvir-vos na rua, perceberem que concordam com esta necessidade de mudança como falei há instantes que é preciso mudar e mudar sempre quando nós lá estivermos queiram mudar também ao fim dos 12 anos ou até antes. Disponibilizem-se a esse ato democrático. Que acreditem no projeto, que continuem a confiar em nós, que continuem a querer colaborar connosco e acreditem mesmo, acreditem mesmo porque é isto que se consegue sentir que nós este ano de uma vez por todas vamos conseguir trazer um novo rumo a esta terra e vamos conseguir virar aqui uma página que já está instalada há demasiados anos, há demasiados anos, são 45 anos praticamente do mesmo partido ou das pessoas desse partido no poder, é tempo de mudar, é tempo de uma lufada de ar fresco, de respirarmos um novo ar, se calhar este aqui em que estamos agora, um novo ar que é o ar da nossa terra. Portanto confiem, acreditem, disponibilizem-se porque isto vai acontecer este ano e este ano vamos poder valorizar mais Vilarinho seguramente e nos quatro anos seguintes obviamente e também valorizar mais Santo Tirso.