Manuel Barbosa, 51 anos, treinador de voleibol do Clube Desportivo das Aves desde 2016 atingindo esta época a melhor classificação de sempre de uma equipa de voleibol do concelho de Santo Tirso. Começou a sua carreira de treinador no Famalicense Atlético Clube em 1999 e logo em 2001/02 foi campeão da terceira divisão. No ano seguinte foi campeão da Segunda Divisão e esteve dois anos 53 jogos consecutivos sem derrotas. No ano de estreia na Primeira Divisão ficou em quarto lugar em 2003/04.
No Clube Académico da Trofa esteve oito temporadas vencendo por cinco vezes o Campeonato Nacional da Primeira Divisão e por quatro vezes a Taça de Portugal. Teve ainda uma passagem pelo Ginásio Clube de Santo Tirso de 2012 a 2016 representando a partir desse ano o Desportivo das Aves. A época do ano 2020/21 não é mais galardoada na carreira de Manuel Barbosa mais conhecido por mestre do voleibol feminino mas para o concelho de Santo Tirso esta época já ficou na história e o Clube Desportivo das Aves assume agora de certa forma a liderança no voleibol de todo o concelho.
Diário de Santo Tirso: Como surgiu o convite para iniciar este projeto? E o que o motivou a aceitar o desafio?
Manuel Barbosa: Na altura eu tinha acabado de sair do Ginásio Clube de Santo Tirso. O Aves tinha uma equipa de veteranos de masters e estava em competição. Pensavam em ter outra modalidade no clube e a direção liderada na altura pelo senhor Arnaldo convidou-me para começar e iniciarmos a modalidade. Na altura existiam dois postes e meia dúzia de bolas. Quando nós viemos para aqui logo na altura tínhamos a ambição de crescermos cada vez mais. E foi isso que nós apostámos, na equipa de formação. Queríamos ter uma equipa sénior que fosse o alavancar toda a formação na equipa sénior de referência. E foi assim que começámos. Começámos logo no primeiro ano, ser campeões da terceira divisão e cinco anos já estamos na primeira divisão e conseguimos na época passada estar na final four da Taça e este ano ficamos em quinto lugar e chegamos à final da taça da federação.
Diário de Santo Tirso: As pessoas em Vila das Aves acolheram bem esta nova modalidade?
Manuel Barbosa: Desde o primeiro dia que nos acolheram muito bem, com adeptos fantásticos e uma claque fantástica. Aliás eu sou de Santo Tirso, nasci em Santo Tirso mas aqui é uma vila muito que apoia muito o clube e qualquer que seja a modalidade foi sempre muito bem apoiada e nós também ficamos neste lugar muito pelos adeptos e pela força avense.
Diário de Santo Tirso: Época 2020/2021, a melhor de sempre no Desportivo das Aves e também em Santo Tirso. Que balanço faz desta temporada?
Manuel Barbosa: Uma temporada difícil. Agora no final se formos a ver, claro que ficámos em quinto lugar mas a época iniciamos com várias vários problemas, atletas a chegar a conta gotas, tivemos atletas a chegar quase uma semana antes de começar o campeonato, era uma equipa jovem, em construção, atletas a chegar a conta gotas portanto logo aí foi uma dificuldade do início da época.
Depois até começámos bem. Em março tínhamos feito resultados bastante positivos. Tínhamos ido ganhar a Lisboa ao Benfica que acabou por ficar em quarto lugar. Mas em novembro tivemos 80 por cento da equipa. Paramos duas semanas devido ao covid. E não foi só duas semanas. Duas semanas, depois treinar e voltar à forma em que estavam. Não quero me desculpar com o covid porque se fala muito mas o que é certo é que algumas atletas foram mais atacadas e outras demoraram menos a chegar à forma em que estavam. Passamos ali uma fase que não foi tão boa. Em dezembro estávamos com vários problemas de resultados, parecia que não conseguíamos jogar. Nessa altura paramos outra vez e todos pensámos que tínhamos o mês de janeiro difícil em termos de jogos. Mudamos a nível de treinos, mudamos a nossa atitude, a nossa postura e a partir dali começaram a surgir os resultados. Já no Leixões, lá no jogo fizemos um 3-2 depois na Taça com todas as dificuldades fomos ao Clube K e podíamos ter vencido essa eliminatória. Também fizemos um 3-2. Mas a partir de Janeiro, o Vila Condense era um jogo decisivo, Podíamos cair para a zona de descida que nós não queríamos, fomos lá vencer e a partir daí fizemos uma série de resultados positivos. Acabámos a primeira fase em sétimo lugar e depois apesar de muita gente não atribuir mérito, ou fostar gostar de falar mal, foi com todo o mérito que nós conseguimos ir à final da Taça da Federação. Um 3-2 numa eliminatória com o Porto Voléi, uma equipa fortíssima e que tivemos de eliminar em casa do Porto Vólei. Depois tivemos que eliminar o Clube K nos Açores. Fizemos um jogo muito bom contra o Sporting na final. Podíamos ter vencido o Sporting nesse jogo. Na parte final o Sporting foi mais experiente conseguiu vencer esse jogo mas ficou ali um sabor amargo. Nós podíamos ter vencido e se calhar a eliminatória podia ter sido diferente. No sábado o Sporting foi superior a nós, ainda entrámos fortes no jogo mas não conseguimos a partir dos 11. Portanto acho que a equipa está toda parabéns aos jogadores estão todos de parabéns. A estrutura do voleibol está de parabéns. Portanto pode-se dizer que o balanço foi muito positivo.
Diário de Santo Tirso: Que avaliação faz ao trabalho do diretor de voleibol do Desportivo das Aves José Luís Nogueira e da atual estrutura diretiva da estrutura diretiva do clube?
Manuel Barbosa: A estrutura diretiva apanhou o clube no futebol deixado pela SAD em circunstâncias muito complicadas, o clube tinha várias várias dificuldades por causa do futebol. Portanto em circunstâncias muito difíceis, uma época uma época que acredito muito difícil para a direção que foi apoiando o voleibol também dentro das suas possibilidades. Portanto é difícil neste momento para todos como clube como o clube está.
O diretor do voleibol só tenho a elogiar porque sem ele de certeza que o voleibol não estava no patamar que está. Formamos uma equipa e ele é cabeça e o líder. A nível da ligação com a direção, da estrutura do voleibol e sem ele não estaríamos neste patamar. Grande parte desta êxito deve-se a ele. Grande parte ou a totalidade deste êxito.
Ando há muitos anos nisto e é das pessoas que vi com grande dedicação. Não quero dizer que noutros lados não tive diretores bons mas o Zé Luís está no top dos tops. Portanto, sem ele, o voleibol não atingia de certeza o patamar que temos e a projeção que temos ao contrário se calhar noutros lados, ele não é profissional de voleibol, tem outro emprego mas a sua organização, a sua capacidade, parece que faz só isto. Portanto só tenho a dizer bem mais uma vez. Sem ele dificilmente ou quase não conseguiríamos atingir este patamar.
Diário de Santo Tirso: Gostaria de destacar alguma jogadora nesta caminhada histórica ou os resultados são fruto do trabalho de equipa?
Manuel Barbosa: Os resultados alcançados são frutos do trabalho de equipa. Eu digo sempre que nós só temos êxito se pensarmos coletivamente. Portanto como disse antes já como Zé Luiz nós formamos uma equipa e portanto toda a gente, os treinadores, o diretor do voleibol não pensam da mesma maneira mas pensam como um coletivo mesmo que haja diferenças de opinião. Vamos tentar uma estratégia é só uma estratégia. Vamos sempre na estratégia que nós delineamos. As jogadoras todas têm o mérito. Jogadoras, treinador, a equipa técnica mas só em conjunto é que nós alcançamos estes êxitos todos.
Claro que tenho sempre que referenciar as pessoas que vieram no primeiro ano e aí nós para termos a equipa no momento que nós estamos tivemos que iniciar de alguma maneira. Para nós chegarmos aqui tenho que referenciar duas atletas que acreditaram logo neste projeto e que a partir dessas duas atletas conseguimos formar a equipa. A Vera Assunção que foi a nossa capitã durante muitos anos e a Joana Reis. Portanto a partir dali conseguimos ter esta trajetória. Agora o destaque é fruto do coletivo desde as jogadoras, fisioterapeuta, treinadores, diretores, direção, a todos. Só assim é que conseguimos alcançar êxitos.
Diário de Santo Tirso: Tendo em conta que as atletas do Desportivo das Aves se valorizaram esta época, resultado do trabalho feito durante todo o ano, é natural que outros clubes com maior poderio financeiro as venham as cobiçar. Tem receio de perder jogadoras para a próxima temporada?
Manuel Barbosa: O desporto é isto, é natural. Nós tínhamos uma equipa na época passada, várias jogadoras saíram e formamos outra equipa este ano. Não temos a capacidade financeira da maioria dos clubes apesar de pensarem que temos muito dinheiro. Aliás está demonstrado, infelizmente pelo problemas que surgiram ano passado. Agora se calhar ao contrário de outros que pagam muito nós pagamos ou ajudamos menos as jogadoras a nível de ajuda de custo mas organizamos melhor e se as jogadoras que foram para outros clubes, parabéns, para melhorarem o seu patamar e nós vamos outra vez começar a época com jogadoras que gostarem de estar no clube e nós tivermos capacidade para as segurar. Senão teremos que formar outro plantel com algumas jogadoras que já demonstraram que querem ficar aqui e com outras jogadoras novas. E de certeza que vai ser um plantel bastante competitivo.
Diário de Santo Tirso: Para compensar uma eventual perda de jogadoras vai apostar em talentos vindos das camadas jovens? Ou essa compensação terá que ser feita através do mercado externo para manter os atuais níveis competitivos?
Nós não temos problemas nem no mercado externo nem na formação. Aliás a nossa equipa tinha quatro atletas séniores e o resto sub-21. Se fosse no futebol as pessoas dizem que os atletas júniores em que vão lá um ano são da formação do clube. Nós não vamos ser tão hipócritas mas tínhamos da formação do club, apesar de ser relativamente curta, tínhamos cinco atletas o que já é bom para um grupo de cinco anos. Agora toda a gente tem que ter paciência nós temos que saber que nossa primeira formação de base são as atuais iniciadas.
Ou seja mesmo estas atletas que estavam nas séniores começaram já como cadetes. Ou seja já começaram em idade mais avançada. A nossa primeira fornada mesmo vinda das minis, são iniciadas. É um clube onde o voleibol começou há relativamente pouco tempo. Ao contrário de outros que já têm muitos anos e se calhar nunca atingiram esse patamar e não aproveitam tanta gente da formação. E nós iremos compensar as atletas que saíram com a nossa capacidade de conseguirmos trazê-las nunca entrando em loucuras porque o clube e o voleibol não pode entrar em loucuras senão daqui a um ano não estaremos cá portanto temos de ser realistas e se tivermos que perder atletas porque elas vão ter ajudas melhores, vão ter capacidade, parabéns para elas e nós cá estaremos com a nossa capacidade de tentar angariar algumas atletas e formar outro grupo. É assim que vamos funcionar. Aquelas que quiserem estar cá com aquilo que nós temos nós queremos. Aquelas que não quiserem ninguém é obrigado a estar cá, teremos que arranjar outras. Nada implica que elas que saíram não fiquem na história. O clube, os treinadores e tudo está agradecido aquilo que fizeram. Cá estaremos para o ano noutra história com outras atletas porque isto é o desporto.
Diário de Santo Tirso: Quais são os objetivos para a próxima época.
Manuel Barbosa: Nós ainda não temos um plantel fechado, ainda estamos neste momento a contactar atletas. Neste momento é um bocado difícil já dizer quais vão ser os objetivos. Pusemos um patamar muito elevado ou seja, ficar em quinto este ano se nós queremos ficar melhores temos que ficar nos quatro primeiros e ir às meias finais da elite. O campeonato vai mudar vai mudar a sua organização. Ou seja vai ser primeiro com 14 equipas a uma volta. As oito primeiras vão jogar outro campeonato a duas voltas e depois apuram os quatro, igual a este ano o resto. Eu acho que o primeiro ponto sem conhecer as atletas que virão é ficarmos nos oito primeiros. Claro que depois de termos as atletas todas e sabermos o seu potencial, aí poderemos ter outros objetivos. Mas acho que neste momento os oito primeiros é um objetivo realista sabendo que o voleibol feminino deu um salto para um patamar muito elevado. Se nós virmos a classificação deste ano só para clubes históricos temos à nossa frente, só, a AJM FC Porto, em segundo lugar temos o Leixões, um histórico, terceiro lugar o Sporting, quarto lugar o Benfica. Portanto se formos ver todos os emblemas à nossa frente, com uma capacidade com uma estrutura completamente diferente daquilo que nós temos. Como eu disse o patamar está muito elevado, vamos trabalhar para não desfraudar ninguém. Gostaríamos de estar numa final four da taça, gostaríamos de estar nos quatro primeiros, gostaríamos de lutar para ser campeões mas temos que ser realistas e para isso tudo tem que haver muito dinheiro, é coisa que nós não temos. Esse dinheiro tem que ser bem gasto e nós temos que ver as atletas que nós vamos conseguir. Mas os oito primeiros à partida é isso que nós vamos outra vez fazer por isso, oito primeiros. As pessoas este ano no início da época, eu relembro quando nós recebemos as atletas muita gente dizia que tínhamos essas atletas todas estão a dizer os oito primeiros porque não querem assumir. E depois a meio da época já diziam que o Aves ia lutar para não descer. Depois no final ficou provado que nós tínhamos razão. Apontar para os oito primeiros porque era a realidade. Claro que podíamos ter feito mais se não surgissem certas certas coisas se calhar podíamos fazer mais. Mas também podia acontecer de fazer menos. Portanto acho que nós vamos montar uma equipa quase toda nova. Temos de ser realistas.
Diário de Santo Tirso: Como vê o voleibol no panorama desportivo local e nacional? Que incentivos tem o voleibol por parte do município e do governo central?
Manuel Barbosa:
A nível nacional está visto que as pessoas só ligam ao futebol. O voleibol masculino sempre foi mais apoiado do que o feminino. Acho que agora a federação está a tentar equivaler o que é uma boa notícia mas também o voleibol feminino deu aqui um salto muito grande. Mas a nível nacional, não é só o voleibol, eu acho que é a nível geral, as pessoas olham para o futebol e o resto das modalidades são esquecidas. Nós temos canais que se dizem públicos, que recebem milhões do estado e não passam desportos. Passa futebol. Voleibol, basquetebol, tudo esquecido. Qualquer que seja a modalidade é esquecida. E ainda tem outra coisa. É que parece que no desporto nacional só existe masculino. Estamos no século XXI e as pessoas falam tanto em igualdade, em igualdade de género, tudo que seja igualdade e continua a existir desigualdade, quando na constituição da república dizem que tem que haver igualdade e continua a não haver. Portanto as transmissões do masculino são feitas num lado, as transmissões do feminino são feitas noutro. Foi o Aves que começou a transmitir os jogos na plataforma do facebook. Depois outras equipas foram atrás. Agora a federação também criou uma plataforma de streaming de jogos. Estão de parabéns por isso. Mas o que é certo é que a nível nacional os apoios são muito poucos. Toda a gente esquece o desporto no geral. É uma pena. Ao contrário de outros países é uma pena. Quando nós vemos medalhas, quando nós vemos sem ser no futebol, noutras modalidades, no andebol irem aos Jogos Olímpicos, quando quando vemos atletas individuais a ganhar na canoagem ou noutras coisas, deve-se muito ao sacrifício deles porque os sucessivos governos em Portugal dão pouco valor, só dão valor ao futebol. E quando um atleta vai aos Jogos Olímpicos e por acaso tem um mau resultado toda a gente critica mas não vêm nos quatro anos que nem foi apoiado, que tem de continuar a trabalhar, tem que acordar cedo para treinar. As atletas que estão na primeira divisão que tem os estudos, que tem que treinar ao final do dia, não tem facilidades e portanto acho que Portugal tem que dar tem que dar um salto muito grande a nível desportivo e não pensar só futebol. Aliás nos jornais desportivos, de vinte páginas que possa haver um jornal desportivo, dezanove são ligadas ao futebol, se acontece alguma coisa se alguém me espirra, falam. Nos outros desportos há assim um quadradinho. Portanto é mais difícil para os outros desportos angariar parceiros, é mais difícil elevar a categoria porque o apoio não é muito. Tem que haver outro pensamento generalizado em Portugal.
Diário de Santo Tirso: Tem uma carreira com mais de duas décadas vários títulos conquistados e muitos feitos alcançados. Espera ver reconhecido o seu trabalho por parte das entidades competentes?
Manuel Barbosa: Tal como outros desportistas e treinadores do concelho não sei dizer o ano, há uns anos atrás foi na altura com o engenheiro Castro Fernandes e com o professor José Carlos atribuíram-me uma medalha de mérito desportivo. Mas eu estou no desporto por gosto e por prazer. Claro que sou competitivo, claro que gosto de ganhar mas não é por títulos individuais nem por reconhecimento individual. É um desporto coletivo e são os títulos coletivos que têm que pesar e portanto tanto somos bons se ganharmos como de repente se nós começarmos a perder já somos fracos. Há gente que gosta mais da minha postura, outras pessoas que gostam menos. Uma pessoa nunca agrada a toda a gente mas os títulos individuais nunca foi por isso que andei atrás. É em elevar o nome do clube, o nome da Vila das Aves, digo isto muitas vezes, o nome do clube tem que ser elevado, está a passar uma fase de dificuldade, temos que trabalhar ainda mais para pormos este clube onde merece porque é do povo e de gente aguerrida, de gente trabalhadora, de gente que quando se une numa causa dificilmente dificilmente somos vencidos, e o concelho de Santo Tirso. Portanto se tudo isto se alinhar para mim está bom e os resultados vão aparecer. O que interessa é nós termos títulos a nível coletivo. Individual vai haver sempre gente a dizer que merecia mais, outras pessoas a dizer que não merecia nada. Não é importante. Aliás até é é bom falarem mal porque dá nos mais motivação para sermos cada vez melhor.
Diário de Santo Tirso: Gostaria de deixar uma mensagem aos adeptos a vencer as pessoas do concelho de Santo Tirso?
Manuel Barbosa: Aos adeptos agradecer estes anos todos. Infelizmente este ano não foi possível termos o pavilhão cheio mas esperamos em breve termos os adeptos e sócios do Aves agradecer sempre o apoio. Também agradecer à claque Força Avense. Ainda no sábado vários elementos da claque se deslocaram a Lisboa para estar connosco no hotel e para nos apoiar. Um ato que sensibilizou toda a gente e que não esperávamos mas também não esperávamos outra coisa da parte da claque sempre nós sempre nos apoiou e sempre pareceu nos apoiar. Portanto para eles para eles o nosso o nosso obrigado.
Vamos sempre tentar elevar o nome do clube. O nome do clube. O nome da vila e o nome do concelho porque nós somos a única equipa na primeira divisão portanto temos essa responsabilidade de elevar e esperando que toda a gente nos apoie e que saibam que o clube está num patamar alto que até pode jogar competições europeias. Portanto é uma responsabilidade para o voleibol, é uma responsabilidade para o clube, também é uma responsabilidade para o concelho de Santo Tirso.