Foi feito um teste piloto com o objetivo de usar poliestireno reciclado quimicamente em embalagens de iogurte. Esta é a primeira etapa de uma iniciativa colaborativa entre a Total, a Intraplás e a Yoplait.
O teste foi liderado pela Total mas tem como parceira a Intraplás, empresa com presença em Santo Tirso e que vem mostrar que a reciclagem química é uma opção válida para o fim de vida do poliestireno.
A Total afirma que está a processar matéria-prima derivada de resíduos plásticos mistos pós-consumo, de outra forma difíceis de reciclar. Ao converter a matéria-prima secundária no seu cracker a vapor em Antuérpia, Bélgica, a empresa destaca que pode produzir poliestireno reciclado quimicamente certificado.
O rPS circular certificado produzido tem os benefícios de exibir desempenho virgem, permitindo assim a sua incorporação em aplicações de ponta, incluindo embalagens de grau alimentar. Isso foi demonstrado pela Intraplás, que transformou o rPS certificado da Total em lâminas lácteas e, por fim, pela Yoplait, transformou essas lâminas em embalagens de iogurte.
As três empresas salientam que esta é uma conquista importante no estabelecimento da reciclagem de produtos químicos como uma rota válida para a reciclagem de poliestireno e para fechar o ciclo em aplicações de laticínios.
“Este projeto de colaboração com a Intraplás e a Yoplait demonstra o nosso compromisso comum com a sustentabilidade. Ele representa mais um marco na abordagem do desafio da economia circular e na concretização da ambição da Total de produzir 30% de polímeros reciclados até 2030 “, disse Valérie Go, vice-presidente sénior de polímeros da Total.