O clube de Vila das Aves tem uma dívida de 37,5 mil euros a três clubes por direitos de formação, motivo esse que levou a uma suspensão de inscrição de jogadores por parte da FIFA ainda em março deste ano.
“No processo de Bruno Xavier, o CD Aves foi condenado a pagar 7.500 euros mais juros ao Nacional AC e 10.000 euros mais juros ao Sport Recife. Em relação ao litígio sobre Andrés Cabrera, deve pagar 19.948,63 euros mais juros ao Forjadores de Campeones”, revela porta-voz do organismo regulador do futebol mundial à Lusa.
Estrela Costa, atualmente a maior responsável pelo Aves SAD também já reagiu:
“Andámos numa luta diária para levantar esta interdição. Como o despacho do Processo Especial de Revitalização suspende as nossas sanções executivas, estávamos convictos de que o conseguíssemos fazer em relação à FIFA, mas só são suspensas as sanções ocorridas após a publicação do despacho”.
Além do problema relativo à inscrição de novos jogadores durante 3 janelas de transferência, ou seja, durante um ano e meio, há outras ações em fase de instrução e ainda uma decisão condenatória à espera da reabertura do mercado, em janeiro de 2021, para prolongar as sanções sobre clube e SAD.
Outro problema prende-se com o facto de a FIFA não fazer distinção entre o Desportivo das Aves e o Aves SAD e que está a impedir o clube liderado por António Freitas de competir na II Divisão distrital da Associação de Futebol do Porto.