A deputada do Partido Comunista Português (PCP) na Assembleia da República esteve hoje reunida com a direção do Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) de Santo Tirso e Trofa.
A reunião serviu para “tentar perceber, neste contexto e neste momento, as várias dificuldades e problemas que possam estar a existir e que possam estar a ser sentidos, nomeadamente nas estruturas do Serviço Nacional de Saúde (SNS) para garantir o conjunto de respostas que deve ser dada à população. Estamos num momento que é também complexo no processo de vacinação que existe atualmente, que está em curso e que tem que ser assegurado também por estes profissionais, no conjunto também dos cuidados de saúde primários à generalidade da população que também têm de continuar a ser mantidos e naturalmente nas respostas que têm de ser dadas no âmbito de acompanhamento às situações da covid-19, referiu a deputada Diana Ferreira”.
Diana Ferreira prosseguiu dizendo que “há algumas situações que confirmam as situações que o PCP tem manifestado que tem a ver com a questão da carência de profissionais, o próprio ACES diz que fez contratações ao abrigo da excecionalidade que existe na lei de um reforço de profissionais de saúde devido à COVID-19. Este reforço de profissionais comprova a carência no SNS e que se vem arrastando. O que defendemos é que esses profissionais que agora foram contratados num momento de exceção possam depois ficar veiculados de forma definitiva”.
“Há algo que é fundamental ressalvar tanto na questão de combate à pandemia como também no processo de vacinação que o SNS é absolutamente determinante na resposta às populações. Isso também fica demonstrado como os próprios serviços estão organizados para tentar garantir a vacinação da população. O que nos foi dito pelo presidente do ACES é que aqui em Santo Tirso e na Trofa na generalidade os lares de idosos têm praticamente toda a vacinação concluída o que naturalmente significa que há o esforço que tem que ser atribuído a estes profissionais de saúde”, acrescentou Diana Ferreira.
De seguida a deputada do PCP disse que Portugal não pode ficar refém de duas ou três farmacêuticas e dos seus interesses, sendo essencial a diversificação da compra de vacinas.
A deputada comunista referiu ainda que com esta reunião também “ficou a saber que o conjunto de profissionais que trabalha no ACES, no seu total cerca de 300 trabalhadores, e saiu da reunião com a convicção que é fundamental continuar a intervir para reforçar os meios do SNS.