Realizou-se ontem no salão paroquial da Reguenga a Assembleia de Freguesia de carácter público do mês de junho.
A presidente da mesa da Assembleia de Freguesia, Luísa Rocha, deu início à sessão agradecendo a cedência do espaço ao Padre Manuel Joaquim Cantilal Pinto. De seguida procedeu-se a leitura da ata da última assembleia que foi aprovada por unanimidade.
No período antes da ordem do dia solicitaram intervenção Paulo Leal, Sandra Neto e o Presidente da Junta de Freguesia, Márcio Pinho.
Paulo Leal na sua intervenção questionou o executivo sobre a redução dos custos da obra da Estrada Municipal 558 solicitando esclarecimentos sobre as alterações ao projeto que levaram a esta redução. Em resposta Márcio Pinho referiu que o projeto apresentado em 2016 por Paulo Leal sofreu várias alterações, situações como a impossibilidade de alargamento da estrada em vários sítios conforme constava no projeto inicial levaram à diminuição do valor da obra. Referiu também que entre ter a estrada requalificada sem alargamentos ou não ter a obra devido à impossibilidade de ter conforme consta no projeto prefere ter a requalificação dentro do possível.
Sandra Neto solicitou esclarecimentos sobre a data de conclusão da obra na Estrada Municipal 558. Márcio Pinto respondeu dizendo que espera ter a conclusão da obra no final do mês de julho, segundo as informações que lhe foram dadas pelo engenheiro da obra.
Márcio Pinho de seguida, na sua intervenção, quis realçar que desenvolve um trabalho no terreno no dia-a-dia “ao contrário do que muitas pessoas pensam”. Referiu que está a trabalhar na identificação dos infratores que estão a poluir o Rio Leça, disse também que existem empresas que não estão a efetuar a correta separação do lixo contribuindo para a poluição. O Presidente da Junta salientou ainda o trabalho desenvolvido pelo seu executivo na ajuda dos fregueses com a marcação das vacinas, a renovação dos cartões de cidadão, das cartas de condução e preenchimento do IRS. Márcio Pinho destacou que mesmo não havendo um espaço de apoio ao cidadão na freguesia faz de tudo para ajudar os habitantes da Reguenga em tudo o que precisam.
De seguida avançou-se para o único ponto da ordem do dia, a apreciação da atividade e situação financeira da Junta de Freguesia.
O presidente da Junta de Freguesia da Reguenga apresentou os valores em caixa, justificou os gastos e apresentou os projetos de obra que tem prontos a arrancar com o dinheiro que a freguesia tem disponível, cerca de 40 mil euros.
Sandra Neto solicitou intervenção referindo que acha lamentável existirem 40 mil euros em caixa e só perto das eleições avançarem com a realização de cinco obras. Em resposta Márcio Pinho referiu que são cinco obras e que se calhar até se podem fazer mais até ao final do mandato que termina em outubro, não querendo tecer mais comentários à intervenção.
Finalizada a ordem do dia, solicitaram por parte do público intervenção Pedro Soares e Samuel Reis.
Pedro Soares questionou Márcio Pinho sobre o motivo pelo qual os cantoneiros da Junta de Freguesia usam os seus carros particulares para efetuarem as deslocações de trabalho, carregando os instrumentos de trabalho nos veículos pessoais contribuindo para o desgaste dos mesmos. Márcio Pinho em resposta disse que por este motivo há necessidade de aquisição de uma carrinha para a Junta de Freguesia, situação que já havia assinalado, disse também que de todas as formas estes funcionários anteriormente eram precários e neste momento são funcionários da junta, salientou que tenta sempre proporcionar o melhor aos funcionários da junta e continuara a fazer isso.
Samuel Reis questionou Márcio Pinho sobre o depósito do lixo das valetas no parque de lazer próximo ao Parque Desportivo da Mouteira. Em resposta Márcio Pinho referiu que o lixo das valetas sempre foi depositado nesse local.
Após um momento de ligeira tensão entre os participantes, Luísa Rocha, presidente da Assembleia de Freguesia, apelou ao cumprimento das regras estipuladas para a presença nas assembleias referindo que todos se encontravam num espaço de debate sério e de trabalho e que não seriam tolerados comportamentos indevidos. Após esta advertência deu como encerrada a assembleia.