No âmbito da programação da Poesia Livre que celebra, este ano, as vozes da lusofonia, Cremilda Medina trouxe, na passada-quarta, os sons e a cultura de Cabo Verde à Fábrica de Santo Thyrso. Um concerto intimista de cariz solidário que permitiu arrecadar livros para as bibliotecas escolares de Cabo Verde.
O poeta e escritor angolano Ondjaki vai ser o autor homenageado na edição deste ano da “Poesia Livre”, um evento que regressou a Santo Tirso no dia 11 e decorre até 21 de Março, após um interregno provocado pela pandemia.
“Este concerto era para ter acontecido em 2020, tinha vindo para Portugal em Março desse ano para o concerto, mas devido à pandemia acabei por ficar confinada e o concerto acabou por ser adiado. Estou muito feliz por ser possível a sua realização agora, é também um sinal que as coisas estão a melhorar para todos assim como para a cultura. Vamos levar a nossa cultura a um grande evento como é o Poesia Livre”, revelou Cremilda Medina.
A edição de “Poesia Livre” deste ano retoma o tema “Vozes da Lusofonia”, que acabou por não se concretizar devido à suspensão do evento em 2020, em virtude das restrições impostas pela covid-19.
“O programa foi pensado com o objectivo de tornar a Poesia Livre um evento transversal, dirigido a todas as faixas etárias, que promova, valorize e dê a conhecer a cultura dos países de língua portuguesa”, realçou a Câmara Municipal de Santo Tirso.
Cremilda Medina já venceu vários prémios, nomeadamente Best World Music – International Portuguese Music Awards (IPMA) em 2017 e 2018, Melhor Morna no Cabo Verde Music Awards (CVMA) em 2017, e Sapo Award em 2016 e 2017.