Diário de Santo Tirso

Concerto de Capicua encerrou a 18ª Edição da Poesia Livre

Imagem: UF Santo Tirso, Couto Sta. Cristina, Couto São Miguel e Burgães | Edição: Diário de Santo Tirso

Terminou ontem a 18ª Edição da Poesia Livre, iniciativa que decorreu de 15 a 21 de março. A edição deste ano, tal como já vem a acontecer noutros anos, estendeu-se a vários pontos do concelho, designadamente escolas, associações e Biblioteca Municipal.

Numa edição que teve a “Poesia Intemporal” como tema, também não foram esquecidos os 500 anos do nascimento de Luiz Vaz de Camões e a comemoração do quinquagésimo aniversário do 25 de Abril.

Nuno Higino foi o poeta homenageado este ano numa edição que terminou ontem com um concerto da Capicua realizado na Fábrica de Santo Thyrso. Capicua é o nome artístico da portuense Ana Matos Fernandes, rapper que se distinguiu, nomeadamente, pela escrita emotiva, feminista e politicamente engajada. A sua discografia conta com duas mixtapes e três álbuns em nome próprio, um disco de remisturas, dois discos-livro para crianças, um disco luso-brasileiro colaborativo e um EP ao vivo.

A autora de sucessos como “Casa no Campo”, “Vayorken” ou “Gaudí” venceu o Prémio José Afonso de 2021 com o álbum “Madrepérola”. Na ocasião, o júri realçou “a qualidade das letras, a interpretação emotiva e a cuidada produção” do disco que coroou “uma carreira já significativa e cada vez mais reconhecida pela sua importância musical e social”.

Socióloga de formação, já antes Capicua havia sido distinguida pela Sociedade Portuguesa de Autores (SPA) com o Prémio José da Ponte de 2017, dedicado a jovens autores, pelo seu disco-livro “Mão Verde”. Venceu, também, os Prémios Play 2021 na categoria de Melhor Artista Feminina.

Imagens: UF Santo Tirso, Couto Sta. Cristina, Couto São Miguel e Burgães | Edição: Diário de Santo Tirso
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