A Companhia de Teatro Os Quatro Ventos estreia o espetáculo – “Terror e Miséria na Queda da Democracia”, na Nave iMOD da Fábrica de Santo Thyrso, de 25 a 28 de Novembro às 21:30.
Após as celebrações do aniversário da CT4V que culminou com centenário de Bernardo Santareno onde estreou “António Marinheiro” a companhia apresenta este mês um espetáculo único que cruza teatro épico com a contemporaneidade e a energia adolescente de um concerto live de Rap/Hip-Hop. Procura ser um acordar para a juventude “tik-tok” na participação cívica e democrática. É uma criação que expõe, de forma absurda, crua e cómica, problemas de interação social.
O processo de criação, foi desenvolvido ao longo de um ano entre Santo Tirso – Porto – Londres, com a colaboração de técnicos, artistas e comunidades escolares locais, na pesquisa e escrita do texto em residência artística, assim como em ensaios e mostras para público que foi convidado a debater e opinar na construção/redirecção do espetáculo. Esta criação é apoiada pelo Governo Português através do Fundo de Fomento Cultural, pelo Município de Santo Tirso e pela Associação Bombeiros Voluntários Tirsenses.
Uma equipa criativa de luxo dirigida por Pedro Ribeiro (www.stagedirector.net) inclui Direção Musical e Orquestrações de Paulo Freitas; Coreografia de Sofia Loureiro e Dramaturgia de Carlota Castro e Pedro Ribeiro. Da open call para “Composição hip-hop” foram selecionados Zé Poças e Bráulio Pitra; e para “Intérpretes” foram selecionados oito atores de norte a sul do país (incluindo Sto. Tirso, Famalicão, Barcelos, Porto, S. João da Madeira, Marco de Canaveses e Lisboa).
O número de bilhetes para cada apresentação é limitado. Para ser um dos privilegiados a assistir tem de reservar já. O preço inteiro do bilhete é 10€. Existem descontos para estudantes, grupos, sócios CT4V e cartões municipais. A reserva é feita através do número 964 310 500 ou email ctosquatroventos@gmail.com ou Facebook www.facebook.com/OSQUATROVENTOS/. O espetáculo é para M16.
“O teatro de palco. Os telemóveis são desligados. A televisão não está lá com os anúncios e programas que não interessam. Durante umas horas queremos fazê-los conectar com uma ideia, queremos fazê-los pensar. Mas se “eles” nunca viram teatro, como é que conectamos? Como é que linkamos a mensagem a uma conclusão? Fazer um público pensar, discutir, ouvir, concluir. Para atingir este objetivo existe uma forma teatral testada e eficaz, que pode ser reintegrada na escrita dramática de hoje. O “Teatro Épico” de B.Brecht procura que o público permaneça objetivo e distante do envolvimento emocional da história, para que possa fazer julgamentos ponderados e racionais sobre um problema social.”