O serviço de recolha de roupa tarda em chegar, é a conclusão de uma cidadã que reside em São Tiago da Carreira.
“Ainda há pouco tempo meti lá muita roupa de criança de adultos pensando que as entidades competentes viessem recolher mas pelo visto ninguém vem buscar”, pode ler-se em publicação feita nas redes sociais.
Em causa estará o atraso na recolha de roupa por parte da entidade competente. São vários os contentores de roupa espalhadas pelo concelho onde se podem depositar as peças que estão esquecidas no armário e já não se usam.
“Já não cabe mais nada porque está cheio. Tenho muita pena porque está lá roupa a estragar-se. Quem estiver encarregado do serviço que vá recolher porque senão a roupa vai apodrecer”, completou a cidadã.
Todas as roupas que são recolhidas passam por um rastreio, onde são divididas para que sigam caminhos diferentes. Além da reciclagem e do aterro, o destino das peças inutilizáveis ou estragadas, há as que são distribuídas por quem mais precisa.
A roupa nova ou seminova é dada a instituições de caridade que estejam ligadas ao contentor em que a roupa foi depositada, uma vez que todos os contentores estão ligados a uma parceria específica. A roupa que não preenche os requisitos necessários para ser dada a instituições portuguesas é exportada para países africanos.