Diário de Santo Tirso

CHEGA de Santo Tirso homenageou os combatentes do ultramar

Imagem: Diário de Santo Tirso

O Partido CHEGA, com forte representação em Santo Tirso, homenageou hoje os combatentes na guerra do ultramar depositando uma coroa de flores no monumento dos combatentes no Largo Coronel Baptista Coelho, mais conhecido por rua dos bares.

Na cerimónia esteve presente a candidata à Câmara Municipal de Santo Tirso, Joana Guimarães, o candidato à Junta de Freguesia de Vila Nova do Campo, Ivo Fernandes, o responsável pela candidatura, Francisco Pereira, e Nuno Pontes, vice-presidente da distrital do CHEGA do Porto. O presidente da concelhia do CHEGA de Santo Tirso, Artur Carvalho, não teve disponibilidade para estar presente devido a problemas de saúde de um familiar.

No seu discurso, Ivo Fernandes realçou o sacrifício que os nossos antepassados fizeram para que Portugal tivesse “a grandeza duma Pátria que nos séculos XV e XVI alinhou ao lado das grandes potências do seu tempo”. Falando depois sobre a guerra do ultramar, Ivo Fernandes refere que “foi uma ação de defesa absolutamente legítima, e as forças armadas cumpriram o seu papel de defesa da integridade do território nacional. Hoje em dia, os nossos ex-combatentes continuam a ser desprezados pelo poder instituído que se envergonha do seu papel e do seu legado e, como senão bastasse, a sua memória é insultada e enxovalhada por uma extrema esquerda que classifica hérois como Marcelino da Mata como criminosos de guerra, já para não falar nos ataques vandálicos a monumentos”.

O candidato à Junta de Freguesia de Vila Nova do Campo afirma que Portugal “se tornou um mar de corrupção, onde a liberdade de expressão é cada vez mais ameaçada, uma liberdade que alguns querem que seja exclusiva deles”. Ivo Fernandes termina dizendo que quer “um Portugal livre de parasitas que valorize o mérito e o esforço”.

De seguida na sua intervenção Francisco Pereira começou por centrar as atenções na questão do aborto referindo que para o CHEGA toda a vida é sagrada e que a eutanásia “é um conceito estranho de dignidade”. De seguida Francisco Pereira teceu críticas ao Bloco de Esquerda referindo que “se todo o terrorismo político é condenável, então não podem existir vítimas de primeira e vítimas de segunda e portanto, o nome de Nuno Dionísio, um bebé de quatro meses esmagado pelas bombas vermelhas das FP25 numa madrugada vale menos que o de Rosinda Teixeira”. Francisco Pereira pede menos hipocrisia e que se fale claro: “na segunda metade do século XX foram vários os grupos revolucionários de inspiração marxista que cometeram atentados em Portugal, mas nenhum teve tanta notoriedade como as FP25, que entre 1980 e 1987 semearam o caos e o terror por todo o território nacional, assaltos violentos, agressões graves, assaltos a bancos, destruição de viaturas da PSP, atentados contra postos da GNR, atentados a embaixadas. Também aqui no concelho de Santo Tirso se fizeram sentir as ações das FP25, nomeadamente com assaltos a bancos em Vila das Aves e em S. Martinho do Campo. E quanto à luminosa ideia transmitida recentemente pelo Bloco de Esquerda de Santo Tirso de se construir um monumento às vítimas das extrema-direita apenas digo que não tentem tapar o sol com a peneira”.

Depois dos discursos os membros do CHEGA pediram um minuto de silêncio, depositaram a coroa de flores em homenagem aos falecidos na guerra do ultramar e ficaram à disposição dos jornalistas para responder a perguntas.

Imagens: Diário de Santo Tirso
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