Diário de Santo Tirso

CDU de Santo Tirso exige explicações sobre o possível falhanço do resgate da água pública

Imagem: DR

No passado dia 18 de dezembro que Alberto Costa, Presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso, anunciou a rescisão do contrato com a INDAQUA e a criação de uma nova empresa municipal. A decisão prendia-se com o facto de Santo Tirso ter desde há vários anos a água mais cara do país, tal como explicava em dezembro Alberto Costa: “Não me podia resignar com a situação de injustiça de que está a ser vítima a população do concelho, obrigada a pagar a água mais cara do país”. O Presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso afirmou, na conferência de imprensa do dia 18 de dezembro, que o valor a pagar de indemnização pela rescisão seria de 12 milhões de euros e que iria conseguir baixar o preço da água em 35%.

Na última Assembleia Municipal, Alberto Costa deu a entender que esse resgate já não estava em cima da pesa e que estaria a renegociar os termos da concessão com a INDAQUA. Entretanto o Município da Trofa anunciou que celebrou um acordo com a empresa de forma a baixar o preço da água e o Jornal de Notícias noticiou que um acordo semelhante teria sido feito também em Santo Tirso.

A CDU de Santo Tirso reagiu aos últimos acontecimentos exigindo “que o Sr. Presidente da Câmara esclareça se foi celebrado um acordo ou princípio de acordo com a empresa INDAQUA, e em que termos aquele foi celebrado”

A coligação do Partido Comunista (PCP) e do Partido Os Verdes refere que “ao fim de 24 anos de gestão privada, com os preços da água mais caros do país, o executivo do PS anunciou o resgate da concessão da água à empresa INDAQUA e a criação de uma empresa municipal, embora sem reconhecer o profundo erro da sua gestão ao longo das últimas duas décadas. Ao longo das últimas décadas, a CDU-Santo Tirso sempre se opôs ao negócio da água e assim continuará, renovando o compromisso de defesa do serviço público de abastecimento da água, através da remunicipalização da sua gestão e da adopção de políticas tarifárias orientadas para a fruição universal dos serviços e não para a obtenção de lucros”.

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