A coordenadora nacional do Bloco de Esquerda (BE) esteve hoje em Santo Tirso na apresentação de Ana Isabel Silva à Câmara Municipal e de António Soares à Assembleia Municipal e expressou a sua felicidade por Santo Tirso apresentar uma candidatura de pessoas jovens: “Extraordinário caminho feito por esta jovem, por estes jovens, é uma candidatura que nos orgulha, de quem pensa o seu concelho, de quem conhece o seu concelho”.
Primeira candidatura do BE em Santo Tirso: “Sei que vimos no momento certo porque a candidatura que temos para apresentar é uma candidatura de Santo Tirso. Não é uma importação, não é artificial, nasce daqui, de quem aqui vive, de quem é daqui, de quem conhece o concelho, de quem conhece as suas freguesias, as suas gentes”.
Apoio à crise que vivemos: “É preciso apoio já e as as autarquias têm responsabilidade, como tem o governo no apoio para proteger o emprego, para proteger o comércio, para proteger a saúde, para dar apoio a quem perdeu tudo para não deixar cair na pobreza. E tem a responsabilidade já de começar a olhar para o dia seguinte. A resposta à crise tem de ser uma resposta solidária”.
Habitação: “Ana Isabel dizia e bem quem é que pode escolher viver no centro de Santo Tirso, que casas aqui? Que casas há que aqui que possam ser pagas com os salários que aqui há? E essa é uma responsabilidade pública e também uma responsabilidade municipal. Em Portugal só 2% do parque habitacional é público, a resposta tem de ser uma responsabilidade social de emergência. Noutras países da Europa temos 40% de parque habitacional público. Os preços das casas têm que ser compatíveis com os salários que as pessoas ganham”.
Política local: “A igualdade e o respeito constroem-se na política local e esta nova geração traz consigo as soluções mais inovadoras e o maior conhecimento das lutas do passado e isso torna-a capaz. A Ana Isabel tem um percurso como investigadora que é reconhecido numa das instituições mais importantes do nosso país. E tem também o património da luta contra a precariedade e não vira a cara a quem trabalha e a quem constrói este país. É com essa força e com a força de cada um que aqui se junta que podemos ter outra política local, uma política local mais corajosa, que olhe pelas pessoas e que permita as respostas justas de que este país precisa”.
As próximas eleições autárquicas deverão realizar-se em setembro deste ano.
