O candidato da coligação Valorizar + (PSD/CDS) à Câmara Municipal de Santo Tirso, esteve na apresentação da candidatura de Guilhermina Pacheco à Junta de Freguesia de S. Tomé de Negrelos. No final prestou declarações aos jornalistas.
Escolha de Guilhermina Pacheco para S. Tomé de Negrelos: “A Guilhermina não é mulher certa, a Guilhermina é a pessoa certa para S. Tomé de Negrelos”.
Ouvir os negrelenses: “Eu não acho que não tenham sido ouvidos até porque a única pessoa que se ouve aqui é o próprio presidente da junta. Tirando, como a Guilhermina já disse e é inegável porque nós estamos aqui para valorizar as terras, não estamos aqui para deitar abaixo aquilo que foi feito, como é óbvio todo o autarca por esse país fora faz obra e em São Tomé particularmente em São Tomé foi feito aqui obra, nestes últimos quatro anos em particular, os dois primeiros anos houve, dois anos e meio a coisa esteve um bocado parada e neste último ano e meio têm surgido aqui muitas obras mas continua a não serem ouvidas as pessoas, porque as pessoas continuam a sair daqui. Nós estamos a fazer estradas ao ritmo como estamos a perder população essas estradas vão beneficiar quem? As rotundas são para quem? Os passeios são para quem? Não existe cá a vida e a vida que caracterizava São Tomé de Negrelos está a desaparecer porque as pessoas estão a ir embora. Fala-se muito nos jovens, os jovens e porque eu trabalho com os jovens e sei e basta quem é aqui aos avós negrelenses, aos pais se perguntarem aos filhos se querem ficar a viver aqui perguntem-lhe porquê. Tendo agora uma rotunda e uma estrada tão bonita porque é que eles querem sair daqui. Exatamente porque lhes faz falta tudo. Não existe um ponto de interesse para a juventude de São Tomé de Negrelos tirando a escola se juntar, fogem para as Aves, fogem para Santo Tirso, fogem para Guimarães, fogem para Famalicão, fogem para todos os sítios, S. Tomé de Negrelos não lhes proporciona nada. Só para vocês verem em oito anos de mandato do atual presidente de junta não conseguiu pôr aqui um único escorrega, um único baloiço para que os avós ou os pais possam trazer as suas crianças para poder dar um pequeno passeio. Não tem. E portanto os negrelenses não são ouvidos. A obra é toda ela pensada mas como a Guilhermina já disse a maior parte desta obra que está à vista até já foi pensada por outros e portanto sem menosprezo por aquilo que está feito e por aquilo que foi conseguido mas seja como for as pessoas não são ouvidas porque eu tenho a certeza que o negrelense queria outro tipo de coisas para sua terra que não fosse só a questão da obra central que está a ser feita”.
Contrariar perda polucional drástica em S. Tomé de Negrelos: “Antes de mais nada isto tem que ser um projeto pensado para o concelho todo não só para a questão local de S. Tomé de Negrelos porque apesar de aqui com tanta obra que isto é assim se calhar já é tanta obra e foi se calhar foi das freguesias aqui no concelho de Santo Tirso que até perdeu mais gente. Mas seja como for isto tem que ser pensado de uma maneira mais global em termos de um concelho, criar empregos atrativos que sejam de valor acrescentado para os jovens, para que os jovens possam ficar e criar família. Porque se estes jovens que saiam daqui ou melhor se estes jovens não tiverem condições para se fixar aqui eles vão-se embora e não criam aqui famílias as pessoas perdem-se porque quem é velho ou os mais idosos ficam, os mais novos saem e vão ter que criar famílias para outros sítios. Portanto nós vamos perder gente, então a gente tem que fazer uma política eficaz para esses jovens e a primeira coisa é ter empregos que as pessoas se sintam bem remuneradas e valorizadas. Precisamos de criar emprego com mais valias. E depois uma política de habitação forte, baixar o IMI, ter saneamento porque uma das coisas que existe ou que também leva com que os jovens não queiram construir é a falta de saneamento e a falta de água não chegar a todos a todos os sítios, ninguém está para viver nessas condições, acabam para fugir para outros sítios e ter uma política de incentivo à natalidade também, aqui em São Tomé por acaso já existe creche mas existe uma falta de creches e berçários por esse concelho portanto tentar falar com os privados para que sejam geradas e com o apoio da câmara para que seja gerado esse tipo de apoios”.
Desporto: “Sabe quais são aqui os clubes que existem em S. Tomé de Negrelos. Temos a AR Negrelos e o Mourinhense. Sabe quantos trabalham com jovens? Nenhum. Os meninos, os jovens de S. Tomé de Negrelos se querem praticar desporto ou vão para Roriz ou vão para as Aves ou vão para Santo Tirso ou vão para Guimarães ou vão para Famalicão porque aqui não encontram. Às vezes é difícil para os pais de maneira que trabalham, às horas que trabalham terem que levar os filhos para praticar desporto longe, sair do trabalho, vir a São Tomé, ir buscá-los, levá-los a estes sítios, a gente gostaria era de incentivar estas associações que estão cá, que têm anos de existência que já muito deram à terra e trabalhar com elas para que elas possam trabalhar com a juventude de maneira a também elas criarem ligações à terra porque são estas pequenas coisas que vão criar que os jovens sintam ligações à terra”.
Resposta a Alberto Costa: “Eu não vou entrar nessa política da vitimização porque eles são muito hábeis nisso eu não vou entrar. A única coisa que eu tenho a dizer sobre isso e se se recorda quem trouxe o tema da amnésia ou da memória seletiva para a campanha não fui eu em qualquer discurso meu, foi o candidato Alberto Costa. Ele é que trouxe e que o senhor jornalista me perguntou a mim o que é que eu achava daquelas declarações. E portanto ele falou e disse que alguns tirsenses teriam amnésia ou memória seletiva e eu disse que concordava com ele, por isso é que eles continuavam no poder há 40 anos. Se as pessoas não tivessem só memória seletiva possivelmente já tinham saído. Portanto se alguém faltou ao respeito foi ele, eu só me limitei a concordar. Mas como é óbvio não faltei ao respeito a ninguém isto aqui tem falta de respeito isso é uma questão de vitimização, eles não sabiam bem pelo que haviam de pegar e então andam à procura de coisas e portanto não tenho mais nada a dizer sobre isso”.
