Diário de Santo Tirso

Carlos Alves prestou declarações à saída da visita aos Bombeiros Voluntários de Santo Tirso

Imagem: Diário de Santo Tirso

Balanço da visita: “O balanço é positivo até porque isso insere-se dentro de outras visitas que estamos a fazer a outras associações sejam elas associações humanitárias, desportivas e culturais que têm a ver com ouvirmos e conhecermos a realidade e características de cada instituição para que o programa possa verdadeiramente chegar a essas realidades. Não adianta fazermos um programa só porque achamos que é bonito quando depois não servem as associações e as populações e portanto aquilo que ouvimos hoje aqui foi extremamente positivo e que vem reforçar algumas ideias que já tínhamos e acrescentar outras que realmente são uma mais valia”.

Valorização dos bombeiros: “Uma das coisas que eu percebo é que existe uma falta de critérios naquilo que é política de atribuição de subsídios. Segundo o comandante é atribuído pela Câmara Municipal 40 mil euros de subsídio anual à corporação. Quando eu perguntei quais eram os critérios que estavam subjacentes a esse tipo de subsídio não me sabem. E nós vamos criar esses critérios. Nós vamos criar critérios que sejam de domínio público e transparentes para toda a gente, para toda a gente perceber que determinado tipo de valor é atribuído para determinado tipo de serviço. Não faz sentido que seja de outra maneira até porque nós gostamos de querer valorizar aquilo que temos e depois a gente não ter determinado tipo de visões de que por exemplo é atribuído, é feito um contrato de uma avença com uma fotógrafa para tirar fotografias e que é 30 mil euros por ano, portanto um ano para tirar fotografias aos eventos da câmara custa 30 mil euros, e atribui-se um subsídio de 40 mil euros ou uma corporação de bombeiros. Não faz sentido, para nós isto não faz sentido. Não achamos que poderão perguntar-me se 40 mil euros será pouco, na nossa ideia é muito pouco manifestamente muito pouco, é possível dar mais, mas é possível que haja critérios claros para atribuição de todos os subsídios e de todos os serviços da Câmara Municipal que é o que não existiu e o que nós queremos criar. Daí a gente andar a bater nas portas das associações para ouvirmos, percebermos o que é que elas precisam e o que não precisam para que depois que esses critérios sejam uniformes que abranja toda a gente e que toda a gente perceba e que sejam claros para todos”.

Necessidades dos bombeiros: “Apesar de que também, e isso a gente também concorda, existe um problema do estado central em regulamentar determinado tipo de coisas pois o estado central também não pode achar que as câmaras municipais e quem lá está pode resolver todos os problemas. Aliás isso já é mais que conhecido que existe um manifesto falta de apoio por parte daquilo que é o estado central aos bombeiros em geral neste país e portanto os bombeiros, estes e outros por esse país fora e em particular aqueles do concelho de Santo Tirso que têm mais duas corporações a não ser esta, passam dificuldades, ou melhor tem que fazer uma gestão extremamente rigorosa daquilo que são os poucos recursos que tem, o que às vezes é complicado porque os bombeiros estão a pensar se têm dinheiro para o gasóleo para poder socorrer as populações ou vão pensar em socorrer e a melhor maneira de socorrer as populações e portanto é um problema que existe e que temos que tentar resolver ou pelo menos encontrar algumas soluções que possam minorizar esses problemas”.

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