Diário de Santo Tirso

Carlos Alves considera que o problema da perda de população em Santo Tirso “existe há muitos anos”

Imagem: Diário de Santo Tirso

O candidato à Câmara Municipal de Santo Tirso pela coligação Valorizar + esteve na apresentação da candidatura à Junta de Freguesia de Roriz. No final prestou declarações aos jornalistas.

Perda de população em Santo Tirso: “Há um fenómeno transversal a este país que é perda de população e isso foi generalizado mas Santo Tirso dentro daquilo que são os concelhos vizinhos perdeu, enfim com o vizinho que perdeu mais população foi cerca de 1%, nós ficamos nos 5%. Isto é sinónimo que as pessoas não conseguem viver em Santo Tirso e isto existe um problema que não foi criado hoje pelos censos, isto é um problema que vem sido criado há muitos anos que é aquilo que eu falei, isto é uma espécie quase pandémica que vem tido afetado e as pessoas vão fugindo das pandemias que existem aqui porque faltam casas, a água é mais cara, o saneamento é o mais caro, as casas são as mais caras e portanto há falta de políticas com visões estratégicas de maneira a fixar a população. É a verdade e eu não gosto, nunca gostei na minha vida dizer mal por dizer mal. Existiu e existe há muitos anos, também já não é de agora uma política em termos de habitação social que tem, quase todas as freguesias tem um bairro social e portanto houve esse cuidado com os mais pobres mas o grande problema naquela classe média baixa é na classe média não existe e é exatamente essas pessoas, classe média baixa e a classe média baixa e a classe média que vão fugir à procura de melhor vida e é exatamente essa gente que ficando nas terras vai criar valor acrescentado, vai criar riqueza, que vai criar filhos e vai e vai manter o comércio local a funcionar. Nós a perdermos isto estamos a perder muito mais do que população, estamos a perder serviços, estamos a perder comércio e acima de tudo estamos a perder dinheiro.”

Solução para problemas da habitação: “Isto tem que ser uma solução integrada mas acima de tudo arranjar políticas e aquilo que eu disse, utilizar os dinheiros que aí vêm para criar projetos de fixação dessa classe média e média baixa para que eles possam em se que seja permitido principalmente o mercado de rendas, o mercado arrendatário seja muito mais muito inferior do que aquilo que existe. Há muita gente que acabou por comprar a habitação porque as rendas são caríssimas e fica mais barato o crédito para comprar casa do que o arrendamento e muitas vezes também não há, só que o problema de criar o crédito e de comprar a casa muitas vezes tem a ver com a falta delas e muitas pessoas que até se aventuram a querer comprar uma casa o problema é o custo do terreno que também é caríssimo e portanto temos que resolver estes problemas para que essa população se fixe que é também queremos fixar gente licenciada, jovens, os nossos jovens que tiram o seu curso superior e que depois acabam por ir viver para outros concelhos onde onde existe emprego, nós queremos fixa-los cá que é exatamente para que depois as próprias empresas que querem investir em Santo Tirso saibam que nós temos aqui um conjunto de funcionários especializados e eles até podem-se fixar cá porque as empresas procuram nos concelhos quando se vão deslocalizar, quando se vão criar postos de trabalho, perguntam, as primeiras coisas que perguntam é se há gente qualificada para aquilo que é o próprio setor e portanto nós queremos ter essa política, fixar gente através de tentar criar programas de rendas mais baixas, ajudar a requalificar casas devolutas que estão aí por esse concelho fora e que seja possível chegar com o proprietário da casa, criar ajudas para que ele possa renovar a casa para que essas casas possam ir para o mercado de arrendamento um valor muito baixo para que se possa fixar população”.

Aposta em jovens por parte da coligação Valorizar +: “A nossa grande aposta é exatamente aquilo que eu ando a dizer há algum tempo, nós temos que ter uma estratégia a longo prazo, onde é que nós queremos estar daqui a dez anos? E para nós termos uma estratégia a longo prazo, se queremos estar daqui a dez anos num patamar temos que contar com gente jovem, porque os jovens de hoje são os adultos de amanhã e são eles que têm de começar a perceber e a chama-los para eles fazerem parte deste processo para que daqui a dez anos eles sejam os líderes naturais porque já estão familiarizados dentro daquilo que é a política que nós queremos desenvolver. O objetivo é mesmo esse, gente jovem mas não é gente jovem porque tem 18 anos ou 20 anos, é gente jovem que tem dado cartas naquilo que é o seu mercado de trabalho, gente dedicada, gente honesta, gente que vive do seu trabalho e que não depende da vida política porque ninguém aqui, nenhum dos candidatos que temos vive da vida política, todos eles têm o seu trabalho, o seu emprego, vivem dos rendimentos frutos do seu suor e que para mais querem dar o seu contributo às suas freguesias, ao seu concelho para valorizar, para que eles próprios quando quiserem constituir a sua família e tiverem os seus filhos tenham uma terra melhor para os filhos.”

Candidaturas em todas as freguesias: “Dia 2 será a entrega das listas, eu disse aqui há cerca de um mês e meio, quando foi a altura da apresentação da Reguenga, que disse que faltavam duas freguesias para fechar. Neste momento estamos a ver se resolvemos isso, todas as outras estão fechadas e portanto vamos esperar até segunda-feira a ver se nos apresentamos a todos.”

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