O candidato à Câmara Municipal de Santo Tirso pela coligação Valorizar + (PSD/CDS) esteve na apresentação da candidatura de Rui Ferreira à União de Freguesias de Além Rio. No final prestou declarações aos jornalistas.
Aposta em Rui Ferreira: “Tenho a certeza disso que o Rui Ferreira e a sua equipa são as pessoas certas para liderar o Além Rio nos próximos quatro anos até porque nós não queremos fulanizar isso no Rui, o Rui sozinho não vale nada como o Carlos Alves sozinho não vale nada, valemos porque temos grandes equipas, grandes pessoas que nos ajudam a pensar, a valorizar o concelho e portanto esse é o nosso segredo, é a nossa capacidade não o eu mas o nós. Nós é que somos capazes, sozinhos não somos nada”.
Obras que retirarão uma entrada em Além Rio: “O grande problema e eu já tenho dito isto é que as coisas vão acontecendo assim pontualmente, não há uma estratégia ninguém olha para o concelho de Santo Tirso, as pessoas que nos lideram, particularmente nestes últimos oito anos que agora nas suas apresentações vão dizer que agora estes quatro anos que vêm aí é que vamos fazer porque até temos feito aqui umas pinturas no alcatrão espetaculares só que depois quando vão lá os carros parece que estamos na superfície lunar cheia de crateras, só está é pintado. Mas falta é uma capacidade de visão estratégica daquilo que se quer do concelho de Santo Tirso. Santo Tirso não pode continuar a ser gerido pontualmente com uma coisinha, aqui uma coisinha ali, fazer uma obrazinha aqui, uma obrazinha ali, um subsídio aqui em particular na altura das eleições. Isto faz me lembrar muito a relação entre a Câmara Municipal ou quem está a gerir a Câmara Municipal e os tirsenses é um bocado como aquele marido violento que exerce sobre a sua mulher violência doméstica e na altura em que a mulher se lembra, diz assim assim, não, estou cansada disto, quero pedir o divórcio, então o marido vem oferecer flores e dar beijinhos até ela desistir daquela ideia e depois passa a ideia torna ao mesmo. E Santo Tirso tem que se libertar desta violência que estes senhores andam há muitos anos a exercer sobre sobre os tirsenses. Santo Tirso tem que ser um concelho onde exista uma estratégia, um planeamento geral entre aquilo que é Vilarinho e a Água Longa. Não podemos ver a questão da ponte isolada ou daquela estrada, temos que ver no seu global. É preciso criar alternativas em vários pontos do concelho, é preciso fazer uma alternativa À 105 que não existe, quer dizer se calhar até existem não estão é trabalhadas e pensadas, tem que se pensar nisso. Tem que haver uma estratégia global que é uma coisa que falta, é aquilo que a gente quer trazer, é pensar Santo Tirso num todo só, não é fazer durante dois anos dois milhões de euros para compor estradas nas freguesias e as pessoas muito contente se vejam os presidentes de junta felizes da vida e depois gasta-se três milhões de euros em três ruas em Santo Tirso. E isto é que não existe, há muita outra coisa, muitos outros problemas onde é preciso reforçar e fazer algo de novo. E às vezes são coisas tão simples, ainda falaram aqui do problema do multibanco, ainda ontem andamos aqui no porta a porta e é aquilo que os comerciantes se queixavam, muitas vezes a falta do multibanco afasta as pessoas, os clientes daquilo que é o comércio porque não tem dinheiro, vou ter que levantar a Santo Tirso. Se vão levantar a Santo Tirso compram lá, faço lá e portanto não se está a valorizar aquilo que se tem aqui o comércio local da terra que muitas vezes as pessoas até querem comprar não tem é uma maneira de e é preciso encontrar soluções, pequenas soluções, agora é preciso haver uma estratégia, não é uma estratégia que apareça de quatro em quatro anos”.
Resposta a Alberto Costa que acusa oposição de amnésia: “Se as pessoas não sofressem de amnésia o Partido Socialista não ganhava eleições de quatro em quatro anos, ele tem toda a razão e se há coisa em que eu concordo com ele é exatamente isso, tem razão, as pessoas sofrem de amnésia porque só se lembram destes últimos seis meses que é uns seis meses que eles têm de fazer pequenas obras. Porque se as pessoas se lembrassem durante 4, 8, 12, 16, 24, quase 40 anos, daquilo que é o concelho de Santo Tirso, as pessoas diziam que nunca mais os queriam cá. E é verdade, tem toda a razão e eu concordo a 100%. Santo Tirso perdeu nos últimos dez anos três mil pessoas, deve ser porque essas pessoas se foram embora porque gostavam muito de viver aqui e porque isto apresentava condições fantásticas de vida. Deve ser por causa disso, dessa amnésia”.