Diário de Santo Tirso

Avenses acusam AJM/FC Porto de “manobra” e lançam duras críticas, equipa portuense defende-se alegando erro do treinador do Aves

O jogo de voleibol do último domingo entre a AJM/FC Porto e o Aves ficou marcado pela desistência da equipa de Vila das Aves no segundo set da partida, depois do AJM/FC Porto ter vencido o primeiro, sob a alegação de “falta de condições do pavilhão” do Centro Luso Venezolano.

O FC Porto disse que “aguarda um parecer da Federação Portuguesa de Voleibol” quanto ao resultado do jogo.

Mais tarde, José Luís Nogueira, delegado do departamento de voleibol do Aves, levantou outra polémica: o dirigente alega que ocorreu um erro – que apelida de “manobra” – no boletim do encontro que impossibilitou a utilização de duas jogadoras.

“A minha experiência de vida não me devia ter deixado ter a boa-fé de confiar na ‘exagerada’ simpatia de quem nos veio trazer ao banco de suplentes o tal boletim para ser assinado pelo nosso treinador, quando o procedimento normal é o treinador ir à mesa de jogo fazer a conferência e assinar”, pode ler-se numa publicação feita na página de Facebook do voleibol do Aves. Nogueira prossegue:

“No momento em que a assinatura foi feita, estávamos preocupados com as condições de segurança do pavimento para garantir a integridade física das nossas atletas e isso fez com que tivesse sido assinado de cruz. Concretamente, o que se passou é que no tal boletim que foi assinado, havia um erro no que concerne à sinalização das nossas líberos que são as n° 12 e 13 e constavam as n° 13 e 14. Com esta ‘manobra’ ficaram impossibilitadas de jogar a líbero n° 12 (Sofia Buande) e a nossa levantadora a n° 14 (Melisa Velasquez) pois estavam identificadas em posições diferentes”, continua o delegado, que aponta o dedo à equipa de arbitragem:

“Já assisti a coisas deste género em outros jogos e nunca vi não ser permitido fazer a respetiva retificação. Mas, mais uma vez, ficamos com a certeza que só para o Aves é que tudo o que regulamentarmente está estabelecido é que é intransigentemente exigido, pois o ‘excesso de zelo’ da equipa de arbitragem assim o demonstrou”, atira José Luís Nogueira.

O AJM/FC Porto defense-se dizendo que o Aves não foi ludibriado: “os senhores têm de assumir que erraram 3 vezes, a primeira quando mencionaram erradamente no vosso boletim os nomes das vossas atletas líberos, mais tarde quando vos levei o boletim para verificarem se estava tudo em ordem e uma vez mais validaram e mais tarde o seu treinador quando veio assinar a ficha à mesa, e uma vez mais leu e assinou”, disse José Carlos, Diretor Desportivo do AJM/F. C. Porto.

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