A Associação de Solidariedade e Ação Social de Santo Tirso recebeu ontem uma família ucraniana cansada, triste mas cheia de esperança num processo coordenado pela Câmara Municipal.
“Faremos tudo para que se sintam bem e que voem connosco. Só foi possível com o apoio de muitos amigos de coração gigante”, refere a instituição nas redes sociais.
Desta forma, a reconhecida instituição do concelho de Santo Tirso dá o exemplo fazendo serviço público. Um dos lemas da ASAS é contribuir para “um mundo em que todas as pessoas se possam transformar em cidadãos autónomos de pleno direito”. A ação da instituição assenta nos valores da Ética, Afetividade, Equidade, Honestidade, Adaptabilidade e Inovação, Responsabilidade, Transparência, Confidencialidade e Rigor numa lógica de promoção da segurança, da gestão do risco, da satisfação e da melhoria contínua, apostando na prevenção dos maus tratos, da exclusão social e na promoção do bem-estar global.
A Rússia lançou no passado dia 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamentos em várias cidades. As autoridades de Kiev contabilizaram, até ao momento, mais de 2 000 civis mortos, incluindo crianças, e, segundo a ONU, os ataques já provocaram mais de 2 milhões de refugiados.
O Presidente russo, Vladimir Putin, justificou a “operação militar especial” na Ucrânia com a necessidade de desmilitarizar o país vizinho, afirmando ser a única maneira de a Rússia se defender e garantindo que a ofensiva durará o tempo necessário.
O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional, e a União Europeia e os Estados Unidos, entre outros, responderam com o envio de armas e munições para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas para isolar ainda mais Moscovo.