Armindo Araújo, navegado por Luís Ramalho, teve uma atuação de elevado nível no Rali da Água Transibérico Eurocidade Chaves Verin, e por menos de dois segundos não levou de vencida a penúltima prova do Campeonato de Portugal de Ralis onde mostrou claramente que, de entre os pilotos candidatos ao título, foi sempre o piloto mais rápido.
Partindo na liderança para a derradeira etapa, os campeões nacionais venceram cinco das nove especiais disputadas (a Power Stage foi neutralizada) e travaram uma escaldante luta pela vitória até ao último metro da Super Especial de Chaves. “Fizemos um excelente rali e mesmo que não tenhamos conseguido segurar a vitória, por apenas 1.8s, saímos daqui muito satisfeitos pois fomos extramente competitivos durante todas as especiais. Fizemos um excelente trabalho nas afinações do nosso Skoda e tivemos sempre uma boa escolha de pneus. Foi pena não podermos ter disputado a Power Stage e termos estado muito tempo parados na entrada para a Super Especial, ao contrário do nosso principal adversário. Penso que foi esse a momento chave para o desfecho deste rali”, disse no final Armindo Araújo.
Com o segundo lugar final e sendo dos quatro principais pilotos quem mais pontos amealhou em Chaves, Armindo Araújo parte para o Rali Vidreiro com hipóteses de poder lutar pela revalidação do título, facto que, por si só, deixa o piloto tirsense altamente satisfeito. “Independentemente do que possa acontecer na Marinha Grande, chegarmos à última prova com a possibilidade de ainda sermos campeões é já uma grande vitória. Tal como fizemos nas cinco provas que disputamos desde o regresso, vamos pensar no melhor resultado possível, dar o máximo e no final logo veremos em que posição terminamos este CPR de 2023. Podem contar connosco para lutarmos como sempre pela vitória no Rali Vidreiro”, garantiu.
O Rali Vidreiro Centro de Portugal vai para a estrada nos próximos dias 13 e 14 de outubro e dará por terminada mais uma temporada do Campeonato de Portugal de Ralis.